Iuliu Maniu (Bădăcin, Transilvânia, 8 de janeiro de 1873Sighetu Marmaţiei, 5 de fevereiro de 1953), foi um político romeno nascido na Áustria-Hungria.[1][2] Foi líder do Partido Nacionalda Transilvânia e do Banatantes e depoisda Primeira Guerra Mundial, desempenhando um papel importante na União da Transilvânia com a Romênia. Maniu serviu como primeiro-ministro da Romênia durante três mandatos durante 1928–1933 e, com Ion Mihalache, foi cofundador do Partido Nacional dos Camponeses.[1][2]

Iuliu Maniu
Iuliu Maniu
Nascimento 8 de janeiro de 1873
Șimleu Silvaniei
Morte 5 de fevereiro de 1953 (80 anos)
Sighetu Marmației
Sepultamento Cemetery of the Poor in Sighet
Cidadania Romênia, Reino da Hungria
Irmão(ã)(s) Cornelia Maniu, Cassiu Maniu
Alma mater
Ocupação político, advogado, estadista, jurista
Religião Igreja Greco-Católica Romena unida com Roma

Vida editar

Oriundo de uma família de juristas e advogados, ingressou na vida política em 1891 e em 1896 foi eleito para o presidium do partido nacional romeno na Áustria-Hungria. Ele foi eleito para o Parlamento pelo Partido Nacional Romeno em 1906 e tornou-se o porta-voz das demandas nacionais romenas. Durante a Primeira Guerra Mundial lutou no exército austro-húngaro, mas no final do conflito foi a alma da revolta dos soldados romenos, que abandonaram em massa os regimentos húngaros em que estavam alistados.[1][2]

Em 1 de dezembro de 1918, proclamou a unificação da Transilvânia com a Romênia. Mais tarde, tornou-se chefe do partido nacional-camponês e por duas vezes, de 1928 a 1930 e de 1932 a 1933, tornou-se primeiro-ministro. No início da Segunda Guerra Mundial contribuiu para a queda do rei Carlos II e a ascensão ao poder do marechal Ion Antonescu (6 de setembro de 1940).[1][2]

No entanto, ele era contra a política de submissão à Alemanha nazista. Ele favoreceu a deposição de Antonescu pelo rei Miguel em 23 de agosto de 1944 e o subsequente armistício com a União Soviética. Em 1945 não quis ingressar no Governo porque era contra a repressão em curso. Em 1947, o Partido Nacional Camponês foi dissolvido e Maniu, com os outros líderes do seu partido, foi preso e julgado por alta traição sob a acusação de ter mantido contatos com embaixadas ocidentais em Bucareste. Ele foi condenado a trabalhos forçados em 11 de novembro de 1947. A pena foi alterada para prisão perpétua. Preso pelas autoridades comunistas ascendentes em 1947 como resultado do caso Tămădău, foi condenado por traição num julgamento-espetáculo e enviado para a prisão de Sighet, onde morreu seis anos depois.[1][2]

Referências

  1. a b c d e Komandoko, Gamal (2010). Ensiklopedia Pelajar dan Umum (em indonésio). Jacarta: Pustaka Widyatama. p. 510 
  2. a b c d e Petricioli, Marta; Cherubini, Donatella (2007). For Peace in Europe: Institutions and Civil Society Between the World Wars (em inglês). [S.l.]: Peter Lang. p. 232 

Precedido por
Vintilă Brătianu
Primeiro-ministro da Romênia
19281930
Sucedido por
Gheorghe G. Mironescu

Precedido por
Gheorghe G. Mironescu
Primeiro-ministro da Romênia
19301930
Sucedido por
Gheorghe G. Mironescu

Precedido por
Alexandru Vaida-Voevod
Primeiro-ministro da Romênia
19321933
Sucedido por
Alexandru Vaida-Voevod

Precedido por
Ion Antonescu
Primeiro-ministro da Romênia
19441944
Sucedido por
Constantin Sănătescu
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