Jaime José Nunes de Moura (Felgueiras, 1947 - Cristelos, Lousada, 15 de Fevereiro de 2008) foi um empresário e político português. Graças ao seu trabalho no impulsionamento do desporto automóvel na região, era frequentemente considerado o "Pai do automobilismo no Vale do Sousa".[1]

Jaime Moura
Nascimento 1947
Morte 15 de fevereiro de 2008
Cidadania Portugal
Ocupação empresário, dirigente desportivo

Jaime Moura foi uma das mais prestigiadas figuras do concelho de Lousada entre as décadas de 80 e 2000. Foi o fundador e Presidente do Clube Automóvel de Lousada entre 1987 e 2006, saindo em diferendo com a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK).[2] Foi ainda líder da Associação de Cultura Musical de Lousada e da Assembleia Recreativa e Desportiva Louzadense e dirigente da Associação Desportiva de Lousada, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lousada e da Associação Industrial de Lousada.[2]

Jaime Moura faleceu aos 61 anos, vítima de doença prolongada, pelas 19.30 horas de 15 de Fevereiro de 2008, na sua residência.[1]

Biografia

editar

Política

editar

Jaime Moura fez uma incursão pela política, tendo-se candidatado à presidência da Câmara de Lousada em dois mandatos consecutivos, primeiro em 1989 pelo então CDS (como independente), e depois pelo PSD, partido no qual se filiou em 1993.[1] Foi também Vice-Presidente da Câmara Municipal durante o executivo da Aliança Democrática, então liderado por Amílcar Neto, que durou até 1989.[2]

Automobilismo

editar

Moura foi fundador e sócio n.º 1 do Clube Automóvel de Lousada, tendo sido seu Presidente durante 20 anos.[1] Tornou-se um dos mais importantes dirigentes no panorama do desporto automóvel nacional. A ele se deve o facto de Lousada ter sido considerada pelos aficionados da modalidade como a “Capital do Automobilismo”, durante a década de 90 e princípios do novo século. Apenas deixou para trás o sonho de construir um autódromo em Lousada, projecto que iniciou em 1985, mas impossível de concretizar, devido a factores económicos.[2]

Abandonou a presidência do Clube em 2006, depois da FPAK ter anunciado a intenção de alternar a realização do Europeu de Rallycross entre o circuito de Lousada e Montalegre.[1]

Empreendimento

editar

Empresário de sucesso, Moura era sócio-gerente da FAMO, uma empresa de mobiliário de escritório, sedeada em Lousada e com filiais em países dos continentes europeu, americano, asiático e africano (essencialmente em Angola).[1][2]

Referências

  1. a b c d e f Jornal de Notícias, edição de 17 de Fevereiro de 2008, p.31
  2. a b c d e «Jaime Moura vai hoje a enterrar». Jornal TVS. Jornaltvs.net 
  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.