James McCracken (Gary, 16 de dezembro de 1926 - 29 de abril de 1988) foi um tenor estadunidense. Na época de sua morte, The New York Times o descreveu como "o tenor dramático de maior sucesso já nascido nos Estados Unidos e o pilar do Metropolitan Opera durante as décadas de 1960 e 1970".[1]

James McCracken
James McCracken
Nascimento 16 de dezembro de 1926
Gary
Morte 29 de abril de 1988 (61 anos)
Nova Iorque
Cidadania Estados Unidos
Cônjuge Sandra Warfield
Ocupação músico, cantor lírico
Instrumento voz

Biografia editar

McCracken nasceu em Gary, Indiana. Sua primeira experiência musical foi cantando em um coral de crianças da igreja. Enquanto ele estava na Segunda Guerra Mundial, atuando junto com a Marinha dos Estados Unidos, também cantou no Blue Jacket Choir. Estudou música na Universidade de Columbia e com Elsa Seyfert em Konstanz, Alemanha.

McCracken fez sua estreia profissional operística em 1952 com a Central City Opera como Rodolfo na ópera La Bohème (Giacomo Puccini).[2] Ele cantou em papéis menores no Metropolitan Opera de 1953 até 1957, enquanto continuava a estudar. Em 1957 mudou-se para a Europa e fez sua estreia na Ópera Estatal de Viena. Fez grande sucesso com a Ópera de Zurique. Começando em 1963, tornou-se um dos principais tenores dramáticos do Metropolitan Opera de Nova Iorque, cantando nas produções de Otello (1963 e 1972), Carmen (1972), Aida (1976), Le Prophète (1977) e Tannhäuser (1978).

McCracken fez inúmeras gravações, incluindo: Le Prophète (com Marilyn Horne e Renata Scotto, em 1976), Carmen (conduzido por Leonard Bernstein em 1972), Fidelio (com Birgit Nilsson em 1964), Otello (com Gwyneth Jones em 1968) e Pagliacci (1967).

Casou-se com a mezzo-soprano Sandra Warfield, com quem apresentou a obra Samson et Dalila de Saint-Saëns.[3] Retornou para o Met apenas algumas semanas antes de sua morte, aos sessenta e um anos de idade.

Referências

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