João (em latim: Ioannis) foi um oficial bizantino do século VI, ativo durante o reinado do imperador Justiniano (r. 527–565)

João
Morte século VI
Nacionalidade Império Bizantino
Religião Cristianismo

Vida editar

 
Soldo de Justiniano (r. 527–565)

As origens de João são incertas e talvez seja possível identificá-lo com o homônimo, sobrinho de Vitaliano. Em 559, foi destinatário de cartas do papa Pelágio I (r. 556–561) nas quais aparece como excelência, patrício, caburtário e homem glorioso. Em fevereiro, estava em Aquileia e Pelágio pediu que não entrasse em contato com o clero cismático de Venécia e Ístria. João foi excomungado pelo bispo Paulino I de Aquileia e Valeriano pediu que Paulo admitisse-o na comunhão, o que lhe rendeu uma reprimenda papal.[1]

Em março de 559, o bispo ravenense foi instruído pelo papa para ordenar pessoa qualificada como sacerdote e enviá-la a João, para que aparentemente retornasse à comunhão. Nas cartas de março destinadas a Valeriano e João, Pelágio pede que cooperassem na punição dos cismáticos e que enviem-nos a Justiniano em Constantinopla para julgamento. Os autores da PIRT pensam que João era talvez um mestre dos dois exércitos ativo em Aquileia, mas essa possibilidade é muito incerta.[2]

Referências

  1. Martindale 1992, p. 669.
  2. Martindale 1992, p. 669-670.

Bibliografia editar

  • Martindale, John R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1992). «Ioannis 71». The Prosopography of the Later Roman Empire - Volume III, AD 527–641. Cambrígia e Nova Iorque: Imprensa da Universidade de Cambrígia. ISBN 0-521-20160-8