João Dias (cantor)

João Dias Rodrigues Filho ou simplesmente João Dias (Campinas, 12 de outubro de 1927Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1996) foi um cantor brasileiro.[1]

João Dias
Informação geral
Nome completo João Dias Rodrigues Filho
Nascimento 12 de outubro de 1927
Local de nascimento Campinas,  São Paulo
Morte 27 de novembro de 1996 (69 anos)
Local de morte Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) Samba
Ocupação(ões) Cantor
Período em atividade 1948-1996
Gravadora(s) Odeon, Columbia

Biografia editar

Nascido em 1927, no interior do estado de São Paulo, em Campinas, Dias começou sua carreira artística em 1948. Mais tarde, em 1949 começou a cantar na Rádio Bandeirantes. No ano de 1951, Dias estreou em discos pela Odeon gravando a valsa "Canta Maria", composta por Ary Barroso e a canção "Guacira, de Hekel Tavares e Joracy Camargo. Gravou algumas músicas de Denis Brean, dos quais se destaca a marcha carnavalesca "Grande Caruso". Obteve sucesso em discos lançados pelas gravadoras Odeon e Copacabana.[1]

Em 1952 gravou na Odeon seu primeiro grande sucesso carnavalesco, Grande Caruso (Denis Brean e Osvaldo Guilherme), e em novembro do mesmo ano estreou na Rádio e TV Tupi, do Rio de Janeiro, com o programa semanal Audição João Dias, que ficou no ar por um ano. Transferiu-se em 1953 para a Rádio Nacional, com um programa aos domingos, passando em seguida a apresentar-se em várias emissoras de televisão por todo o país. Conquistando grande popularidade, em 1955 seu programa da Rádio Nacional passou a ser apresentado no horário antes ocupado pelo de Francisco Alves, que ficara no ar por vários anos. Mudou para a Gravadora Copacabana, gravando em 1956, com Ângela Maria, o sucesso Mamãe (Herivelto Martins e Davi Nasser). Três anos depois estava na CBS, lançando Milagre da volta (Fernando César e Diva Correia), com muito êxito. Em 1961 voltou para a Odeon, onde gravou um LP de tangos, de grande sucesso e vendagem, tendo ainda lançado em disco versões de músicas já consagradas. Viajou com Dalva de Oliveira por todo o país, depois de regravar o sucesso Brasil (Benedito Lacerda e Aldo Cabral). Foi o idealizador e responsável pela Lei de Direito Conexo, que, tendo sido aprovada e regulamentada em 1968, garante ao intérprete receber direitos pela execução posterior de suas gravações, o que anteriormente era restrito aos autores. Em 1975, lançou pela Odeon o LP comemorativo de seus 25 anos de carreira, com músicas de compositores atuais. Ao todo, lançou pela Odeon seis LPs e um pela Copacabana, além de lançar em média dois a três discos por ano. Considerado o “herdeiro de Francisco Alves”, de quem foi grande amigo, ficou conhecido também com o slogan de Príncipe da Voz. Entre seus maiores sucessos, destacam-se, além dos já citados, a marcha do Carnaval de 1966 É o pau, e o pau (Jujuba e Rodrigues Pinto), Quando eu era pequenino (Davi Nasser, Francisco Alves e Felisberto Martins), Canção dos velhinhos (René Bittencourt) e Silêncio do cantor (Joubert de Carvalho e David Nasser). Em 1975 lançou um LP comemorativo de seus 25 anos de carreira. No ano em que faleceu 1996, dirigia a Socimpro, Sociedade Brasileira de Intérpretes e Produtores Fonográficos. Com 45 anos de carreira, gravou cerca de 320 músicas em 78 rpm, LPs e CDs.[2]

Referências

  1. a b http://www.dicionariompb.com.br/joao-dias
  2. «Biografia de João Dias». Letras.com.br. Consultado em 15 de janeiro de 2021 
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