João Maximiano Mafra

pintor brasileiro

João Maximiano Mafra (Rio de Janeiro, 1823 - Rio de Janeiro, 1908) foi um artista plástico brasileiro.[1]

João Maximiano Mafra
Nascimento 1823
Rio de Janeiro
Morte 24 de maio de 1908
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação pintor

Biografia editar

Ingressou em 1835 na Academia Imperial de Belas-Artes, onde foi aluno de Manuel de Araújo Porto-Alegre. Participou nas Exposições Gerais de Belas Artes em 1842, 1843 (com a obra "Tomás Gonzaga no Cárcere"), 1845 (com "Morte de Sócrates"), 1846 e 1847, tendo nesta última recebido medalha de ouro.

É de sua autoria o projeto para a estátua equestre de D. Pedro I, cujas peças em bronze foram executadas em Paris, por Louis Rochet, vindo a ser inaugurado no Rio de Janeiro no dia 30 de março de 1862.

Exerceu o cargo de professor substituto de Pintura Histórica na Academia, obtido por concurso em 1851. A 12 de agosto de 1854 foi nomeado secretário da instituição, permanecendo nesse cargo até à sua aposentadoria em 1890. Em 1856 tornou-se professor efetivo de Desenho de Ornatos, disciplina que lecionou igualmente até 1890.

Faleceu cego aos 85 anos de idade. Ainda em 1907 esclareceu a Araújo Viana diversos detalhes relativos à obra "Coroação de Dom Pedro II", deixada inacabada por Araújo Porto-Alegre, e na qual colaborou, traçando-lhe a quadrícula e os primeiros esboços de perspectiva, e nela pintando, inclusive, duas cabeças.

Referências

  1. «Joao Maximiano Mafra - Biografia do Artista». Catálogo das Artes. Consultado em 14 de julho de 2023 

Ligações externas editar


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