Joaquim Saraiva de Oliveira Baptista

Joaquim Saraiva de Oliveira Baptista foi um político português.

Biografia editar

Natural do lugar da Passarela, localidade situada na Freguesia de Lagarinhos, no Concelho de Gouveia, no Distrito da Guarda, era filho de Joaquim Lourenço Borges Saraiva e de sua mulher, descendente de José Lourenço Borges (Passarela, Lagarinhos, Gouveia, 9 de Janeiro de 1777 - ?), Alferes de Milícias da Passarela, e de sua mulher Felizarda de Almeida Saraiva (Lapa, Tourais, Seia, bap. 1 de Maio de 1780 - ?), o qual era irmão de Maria Borges (Passarela, Lagarinhos, Gouveia, 17 de Fevereiro de 1780 - ?), solteira e sem geração, Teresa Borges (Passarela, Lagarinhos, Gouveia, 17 de Janeiro de 1782 - ?), solteira e sem geração, João Lourenço Borges (Passarela, Lagarinhos, Gouveia, 30 de Dezembro de 1783 - ?), Padre, que fez Inquirições de genere em 1798 e escritura de património em 1806 (Arquivo da Universidade de Coimbra, Ordenações Sacerdotais, Caixas 612 e 679) e Ana Borges (Passarela, Lagarinhos, Gouveia, 18 de Março de 1788 - ?), solteira e sem geração, cujos avós paternos foram José Lourenço (Passarela, Lagarinhos, Gouveia, 10 de Dezembro de 1751 - ?) e sua mulher Maria Borges (Passoinhos, Vila Nova do Casal, bap. 3 de Abril de 1745 - ?), descendente dum tio paterno de Brás Garcia de Mascarenhas, que viveram na Passarela "de suas fazendas",[1] e irmão de José Júlio de Oliveira Baptista.[2]

Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1869 e era Proprietário.[2]

Alinhado com o Partido Progressista, foi eleito Deputado pelos Círculos Eleitorais Uninominais de Pinhel em 1897 e de Gouveia em 1899, prestando juramento respectivamente a 30 de Junho de 1897 e a 23 de Janeiro de 1900.[2]

Fez parte da Comissão Parlamentar de Administração Pública em 1897, 1898 e 1899.[2]

Somente lhe foi recenseada uma intervenção no plenário, a 22 de Junho de 1899, relativa à apresentação dum Projecto de Lei para autorizar a Câmara Municipal de Fornos de Algodres a cobrar um adicional aos impostos para encargos com a Instrução Primária.[2]

Referências

  1. Eduardo Manuel Osório Dias Gonçalves (2006). Raízes da Beira - Genealogia e Património da Serra da Estrela ao Vale do Mondego. Volume I 1.ª ed. Lisboa: Dislivro Histórica. 195 
  2. a b c d e Maria Filomena Mónica (coordenadora) (2006). Dicionário Biográfico Parlamentar (1834–1910). Lisboa: Assembleia da República (ISBN 972–671–167–3). pp. Vol. I. 289 

Bibliografia editar

  • Ecos Políticos, "O Comércio da Guarda", 23 de Novembro de 1899, p. 1
  • Eduardo Mota, Eduardo Manuel Osório Dias Gonçalves e Museu Abel Manta, Gouveia e seu Termo, cerca de 1908. Fotografias de José Osório da Gama e Castro, Gouveia, 1993