Jorge Coli (Amparo, 1947)[1] é um professor titular em História da Arte e da História da Cultura, no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp[2] e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Juntamente com os professores Luiz Marques e Nelson Aguilar fundou a pós-graduação em História da Arte e da Cultura do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. É diretor do CHAA (Centro de História da Arte e Arquelogia) e editor da RHAA (Revista de História da Arte e Arqueologia), atual RHAC (Revista de História da Arte e da Cultura).

Jorge Coli
Jorge Coli
Nome completo Jorge Sidney Coli Junior
Nascimento 1947 (76–77 anos)
Amparo
Nacionalidade  Brasil
Ocupação Professor e Colunista
Cargo Professor da UNICAMP
Página oficial
Currículo Lattes

É formado em História da Arte e Arqueologia (graduação e mestrado) e em História do Cinema (graduação) na Universidade de Provença (Aix-Marseille I, França), doutorado em Estética pela USP - Universidade de São Paulo, livre-docência e titulação em História da Arte e da Cultura pela Unicamp. É professor honorário da Universidad Nacional de Colombia [1].

Biografia editar

Foi colaborador do jornal Le Monde, traduziu para o francês Memórias do Cárcere de Graciliano Ramos e Os sertões de Euclides da Cunha, em colaboração com Antoine Seel. Lecionou na Universidade de Provence, Montpellier e Toulouse. Foi professor convidado nas universidades de Princeton (USA), Paris I (Panthéon-Sorbonne) (França), Osaka (Japão), Universidad Nacional de Colombia (Medellín) e pesquisador da New York University (USA). Trabalha especialmente sobre os séculos XIX e XX. Entre seus livros estão: Música Final- ed. Unicamp; Ponto de fuga (Perspectiva); L'Atelier de Courbet (ed. Hazan, Paris); O corpo da liberdade (CosacNaify), editado no França sob o título de Le corps de la liberté (ELLUG, Grenoble, 2016)[2]. É colunista da Ilustríssima da Folha de S.Paulo e escreve para a revista Concerto. Junto com outros historiadores anima o blog de arte e cultura Amável Leitor.

Recebeu diversos prêmios, entre eles o "Florestan Fernandes" (CAPES), melhor orientador de tese em Ciências Humanas (2005) e o prêmio "Almirante Alvaro Alberto", do CNPq, em 2018 [3]. Foi Secretário da Cultura da cidade de Campinas. De 2013 a 2017, foi diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.

Escreveu os libretos das óperas O Menino e a Liberdade de Ronaldo Miranda baseado no conto de Paulo Bonfim que estreou em 2013 no Theatro São Pedro de São Paulo [3], O Espelho, de Jorge Antunes, baseado no conto homônimo de Machado de Assis, que estreou no mesmo teatro em 2017 e O Peru de Natal, de Leonardo Martinelli, baseado no conto homônimo de Mario de Andrade, estreou em dezembro de 2019

Lista de obras editar

Referências

  1. «Página da UNICAMP». Consultado em 18 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 13 de dezembro de 2009 
  2. «Folhapress - Colunistas». Consultado em 18 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 16 de abril de 2009 
  3. «O Menino e a Liberdade». Consultado em 2 de maio de 2013 
  4. «Editora Brasiliense». Consultado em 3 de abril de 2017 
  5. «Revista Fapesp». Consultado em 3 de abril de 2017 

Ligações externas editar

 
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Jorge Coli