Julius Baer Group AG, também conhecido como Julius Baer Group Ltd. é um grupo bancário privado suíço. Com sua sede principal localizada em Zurique, Julius Baer é uma das mais tradicionais instituições bancárias suíças. Ele está presente em mais de 25 países. Suíça e Ásia são seus mercados principais. Julius Baer emprega aproximadamente 6.600 funcionários em seu staff em todo o mundo. [1]

Julius Baer Group
Julius Baer Group
Fundação 1890 (134 anos)
Sede Zurique, Suíça
Área(s) servida(s) Serviços financeiros
Pessoas-chave
  • Romeo Lacher (Presidente)
  • Philipp Rickenbacher (CEO)
  • Evie Kostakis (CFO)
  • Oliver Bartholet (CRO)
  • Yves Bonzon (CIO)
  • Nic Dreckmann (COO)
Empregados 6.727 (2021)
Lucro CHF|3.86 bi (2022)
Faturamento CHF| 474 mi (2022)
Renda líquida CHF| 428 mil (2022)
Website oficial www.juliusbaer.com

O grupo administra ativos para clientes privados de todo o mundo. Em termos de ativos sob gestão, Julius Baer é o número três entre os bancos suíços depois dos dois generalistas UBS e Credit Suisse e o maior banco privado puro.[2] Suas ações estão listadas na Swiss Market Index.

História

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Julius Bär Group Ltd. foi fundado em 1890, por Ludwig Hirschhorn e Theodor Grob. Grob deixou a empresa em 1896, quando Joseph Michael Uhl e Julius Baer se juntaram a ela. Em 1901, Julius Baer adquiriu o banco que, mais tarde, seria nomeado em sua homenagem.

A empresa permaneceu como uma pequena iniciativa familiar até 1940, quando começou a se expandir internacionalmente. Desde 1980, o Banco se abriu gradualmente para investidores não familiares, tornando-se o primeiro banco privado suíço a abrir seu capital. Em 2005, tornou-se uma empresa de capital aberto, tendo suas ações listadas na Swiss Market Index. [3] O banco cresceu imensamente desde a abertura de capital, o que pode ser observado no crescente número de funcionários – que passara de 400 em 1980 para mais de 6.000 em 2021. [4]

Aquisições

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Em setembro de 2005, o banco adquiriu os bancos privados Ferrier, Lullin & Cie SA, Ehinger & Armand von Ernst AG, Banco di Lugano e a gestora de ativos GAM (Global Asset Management) do banco UBS, tornando-se um dos maiores bancos em termos de gestão de ativos na Suíça. [5] A GAM evoluiria para uma empresa independente em outubro de 2009. [6]

Em agosto de 2012, o banco adquiriu o negócio International Wealth Management (IWM) da Merrill Lynch, com sede fora dos EUA, do Bank of America. O negócio foi fechado por 860 milhões de francos suíços (US$ 884,8 milhões) e aumentou os ativos sob gestão da Julius Baer em 40%, elevando-os para 251 bilhões de francos (US$ 258,2 bilhões). [7]

Em novembro de 2012, Julius Baer e Kairos, empresa gestora de investimentos com sede em Milão, anunciaram que criariam um player conjunto para gerenciamento de patrimônio on-shore na Itália. Todas as atividades italianas de gestão de patrimônio dos dois grupos são executadas sob o nome Kairos Julius Baer. [8]

Finalmente, em julho de 2014, Julius Baer anunciou que havia comprado os ativos de private banking do banco israelense Leumi. [9]

Liderança[10]

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  • Philipp Rickenbacher (CEO)
  • Yves Robert-Charrue (Diretor - Suíça, Europa, Oriente Médio e África)
  • Jimmy Lee Kong Eng (Diretor - Ásia-Pacífico)
  • Beatriz Sanchez (Diretor - Américas)
  • Nic Dreckmann (COO, Diretor de Intermediários)
  • Nicolas de Skowronski (Diretor de Gerenciamento de Riqueza)
  • Yves Bonzon (CIO)
  • Dieter A. Enkelmann (CFO)
  • Oliver Bartholet (CRO)

Patrocínios

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O banco é notório por patrocinar eventos artísticos e de música clássica. No passado, Julius Baer apoiou uma séries de concertos e concursos de talentos nas salas de concertos de Hamburgo Elbphilharmonie e Laeiszhalle. Além disso, o banco é um dos patrocinadores oficiais da Art Dubai desde 2015.[11]

Julius Baer promove também uma série de eventos esportivos ao redor do mundo, incluindo os listados a seguir: Formula E, Academic Motorsports Club de Zurique (AMZ), Champions Chess Tour, Torneio Julius Baer de Beach Polo e Passione Engadina.[12]

Fundação Julius Baer

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Os focos principais da Fundação Julius Baer são a reciclagem e a desigualdade de renda. Criada em 1965 por Walter J. Baer como um projeto local suíço, o escopo da Fundação cresceu junto com a expansão do banco em escala global. A Fundação Julius Baer trabalha em conjunto e apoia, entre outros, o Sistema B (Chile), Solafrica (Etiópia), Swisscontact (Suíça) e Plastic Free Planet (Reino Unido). Além disso, à luz da recente pandemia, ao longo de 2020 e 2021, Julius Baer doou para organizações que apoiam pessoas e comunidades que foram severamente afetadas pela crise decorrente do Covid-19.[13]

Referências

  1. «Julius Baer - Financial Information». Julius Baer (em inglês). Consultado em 24 de fevereiro de 2022 
  2. «The largest private banks in Switzerland». Private Banker International (em inglês). 19 de junho de 2019. Consultado em 24 de fevereiro de 2022 
  3. «Julius Baer - History». Julius Baer (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2022 
  4. «Julius Baer - Financial Information». Julius Baer (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2022 
  5. «Julius Baer busca impulso en Asia con acuerdo». Reuters. 13 de agosto de 2012. Consultado em 1 de março de 2022 
  6. gam.com. «Julius Baer to separate its Private Banking and Asset Management businesses into two independently listed companies». www.gam.com (em inglês). Consultado em 1 de março de 2022 
  7. «Julius Baer bulks up in Asia with Merrill deal». Reuters (em inglês). 13 de agosto de 2012. Consultado em 1 de março de 2022 
  8. «Bloomberg - Are you a robot?». www.bloomberg.com. Consultado em 1 de março de 2022 
  9. Shotter, James (21 de julho de 2014). «Julius Baer in deal to acquire Israeli lender Leumi's assets». Financial Times. Consultado em 1 de março de 2022 
  10. «Julius Baer - Executive Board». Julius Baer (em inglês). Consultado em 3 de março de 2022 
  11. Dubai, Art. «JULIUS BAER». Art Dubai (em inglês). Consultado em 14 de abril de 2022 
  12. «Julius Baer, Formula E, Sustainability and Envisioning a Green Future | The Los Angeles Tribune» (em inglês). 6 de outubro de 2021. Consultado em 14 de abril de 2022 
  13. «Swiss Financial Institutions Support Critical Populations During Pandemic». EconoTimes (em inglês). 3 de setembro de 2021. Consultado em 14 de abril de 2022 

Ligações Externas

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