A KV29 é uma tumba no Vale dos Reis composta penas por um fosso de entrada e uma câmara. Foi provavelmente construída em meados da Décima Oitava Dinastia e seu ocupante ou propósito são desconhecidos. Sua existência é conhecida desde pelo menos a década de 1830, mas ela só foi ser escavada na década de 2010 por uma equipe da Universidade da Basileia.

KV29
Localização Vale dos Reis
Descoberta antes de 1832
Escavação Universidade da Basileia
Traçado Fosso
Extensão 1,40 m
Área 1,62 m2
KV29 está localizado em: Egito
KV29
Localização da KV29

Localização editar

A KV29 está localizada em um pequeno vale lateral que leva para a KV34, a tumba de Tutemés III, e próxima da KV32, a tumba de Tiaa, e da KV42. Estas três datam de meados da Décima Oitava Dinastia do Império Novo, assim acredita-se que a KV29 foi construída por volta da mesma época. Ela consiste apenas de um fosso vertical de entrada e uma única câmara.[1]

A existência da KV29 é conhecida desde pelo menos a década de 1830, quando sua localização foi relatada pelos egiptólogos James Burton e John Gardner Wilkinson.[2] Foi mencionada novamente na década de 1880 por Eugène Lefébure,[3] porém só foi receber sua designação em 1899. O fosso de entrada foi mapeada pelo Theban Mapping Project na década de 1990.[1]

Escavação editar

Uma escavação do fosso foi iniciada em janeiro de 2011 por uma equipe da Universidade da Basileia. Metade da profundidade era de entulhos de uma enchente de 1994 e de entulhos a partir da década de 1960. O resto era um preenchimento limpo lavado durante enchentes anteriores. Os últimos três metros eram formados por lascas de calcário. Fragmentos de cerâmica e quatro peças de uma jarra de alabastro foram encontrados nessa camada. O fosso foi coberto com um portão de ferro ao final da escavação.[1]

Uma nova escavação começou em 2016. Descobriu-se que o fosso terminava uma câmara também preenchida por entulhos. Seu tamanho foi investigado com uma câmara telescópica e lanternas. A disposição arquitetônica é desconhecida, estando tão cheia de entulhos que não foi possível determinar se existia soleiras para outras câmaras.[4]

Referências editar

  1. a b c Bickel, Suzanne; Paulin-Grothe, Elina; Alsheimer, Tanja (2011). «Preliminary Report on the Work Carried out During the Season 2011» (PDF). Universidade da Basileia. p. 1. Consultado em 27 de março de 2024 
  2. Reeves & Wilkinson 1996, p. 183
  3. Reeves & Wilkinson 1996, p. 68
  4. Bickel, Suzanne; Paulin-Grothe, Elina (2016). «Report on work carried out during the field season 2015–2016» (PDF). Universidade da Basileia. pp. 4–5. Consultado em 27 de março de 2024 

Bibliografia editar

Ligações externas editar