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A erupção minoica, também chamada Erupção de Tera ou Erupção de Santorini, foi uma catastrófica erupção vulcânica pliniana com Índice de Explosividade Vulcânica (IEV) de 6 ou 7 e uma Densidade Lítica Equivalente (DLE) de 60 km³, que se estima ter ocorrido em meados do II milênio a.C., entre 1 650–1 450 a.C.. A erupção foi um dos maiores eventos vulcânicos na Terra registrados na história. A erupção devastou Santorini, incluindo o assentamento minoico de Acrotíri, bem como as comunidades agrícolas e áreas em ilhas próximas e na costa de Creta.
A erupção parece ter inspirado certos mitos gregos (como a Titanomaquia), da mesma forma que a destruição de Acrotíri quiçá deu a base ou inspirou a história platônica de Atlântida. Outrossim, são creditadas à erupção mudanças climáticas que afetaram culturas na China. A erupção causou tumulto no Egito e um tsunami que enfraqueceu os minoicos, que poucos séculos depois, ca. 1 420 a.C., foram dominados pelos micênicos. Santorini é formada por um grupo circular de ilhas que pertencem ao arquipélago das Cíclades. O arquipélago faz parte do arco insular do Egeu, formado pela subducção da placa africana com o sistema de trincheiras marinhas helênicas situadas ao sul de Creta. Estudos geológicos indicam que, ao menos, 12 fases eruptivas ocorreram nos últimos milhões de anos. Pela erupção, Santorini, que era uma grande ilha circular, teve sua topografia alterada (seu planalto central colapsou e gerou a caldeira moderna), bem como surgiram fontes hidrotermais e grandes jazidas minerais (cobre, cobalto, manganês, ferro, zinco, níquel, chumbo). |
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Altamira é o nome de uma caverna na qual se conserva um dos conjuntos pictóricos mais importantes da Pré-história. Fica no município espanhol de Santillana del Mar, Cantábria, num prado do qual tomou o nome. Por volta de 11 000 a.C., a queda de uma rocha bloqueou a entrada da caverna, impedindo a continuidade da ocupação humana e assim preservando o seu interior.
As pinturas e gravuras da caverna pertencem ao Paleolítico Superior, principalmente aos períodos Magdaleniano (entre 14 500 e 12 000 a.C.) e Solutreano (16 500 a.C.), embora testes usando séries de urânio avaliem a data para cerca de 32 000 a.C., no começo do Aurignaciano. O estilo de grande parte das suas obras enquadra-se na denominada "escola franco-cantábrica", caracterizada pelo realismo das figuras representadas. Contém pinturas policromáticas, gravuras, pinturas pretas, vermelhas e ocres que representam animais, figuras antropomorfas, desenhos abstratos e não figurativos. Qualificativos como: "Capela Sistina" da arte rupestre; "...a manifestação mais extraordinária desta arte paleolítica...", "... a primeira caverna decorada que se descobriu e que contínua sendo a mais esplêndida"; e "...se a pintura rupestre [paleolítica] é o exemplo de uma grande capacidade artística, a caverna de Altamira representa a sua obra mais sobresselente", indicam a qualidade e a beleza do trabalho do homem magdaleniano neste recinto. Foi declarada Património da Humanidade em 1985. Em 2008, a nomeação foi estendida para outras 17 cavernas do País Basco, das Astúrias e da própria Cantábria, chamando o conjunto "Caverna de Altamira e arte rupestre paleolítica do norte da Espanha". |
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