Keyna Eleison, (Rio de Janeiro), é uma mulher negra brasileira, curadora, pesquisadora, professora e arte educadora.

Keyna Eleison
Profissão Diretora Artística
Instituições Rio de Janeiro

Biografia editar

Keyna Eleison se afirma como cronista ancestral articuladora de conhecimentos Griot e xamânicos. É bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em História da Arte e Arquitetura no Brasil pela PUC Rio com ênfase em arte contemporânea, nos séculos XX e XXI.[1]

Participou da Comissão do Patrimônio Africano para legitimação da região do Cais do Valongo no Rio de Janeiro como patrimônio da Humanidade reconhecido pela UNESCO. Coordenou o setor de artes visuais da Secretaria Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro. [2].

Lecionou no “Programa de Formação e Deformação” da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e foi coordenadora de ensino na mesma instituição. [3]

Keyna escreve ensaios para a revista Contemporary &, revista de arte voltada voltada para iniciativas contemporâneas na América Latina, Afro- América, Caribe e África. A pesquisadora, desde 2019, atua no “Nacional Trovoa”[4] . Segundo o manifesto assinado por Eleison :

“Somos um grupo de artistas e curadoras que se reuniu com a intenção de fazer uma mostra nacional de artes visuais produzidas por mulheres negras e não-brancas. Percebemos a necessidade de falar e mostrar nossa pluralidade de linguagens, discursos, pesquisas e mídias produzidas por nós enquanto mulheres racializadas”.[5]

Keyna foi curadora da décima edição da Bienal Internacional de SIART, na Bolívia.[6] . Fez parte do Comitê de indicação do Prêmio Pipa 2021. [7]/

Atualmente Eleison é diretora artística do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [8] e em sua atuação no Museu propõe um museu de interseções ampliando nexos entre cultura material e imaterial [9] , um museu vivo, situado em redes [10]