Nota: Para outros significados, veja Lúcio Cornélio Lêntulo.

Lúcio Cornélio Lêntulo Lupo (em latim: Lucius Cornelius Laentulus Lupus) foi um político da família Lêntulo da gente Cornélia da República Romana eleito cônsul em 156 a.C. com Caio Márcio Fígulo. Era irmão de Cneu Cornélio Lêntulo, cônsul em 146 a.C..

Lúcio Cornélio Lêntulo Lupo
Cônsul da República Romana
Consulado 156 a.C.

Carreira editar

 Ver artigo principal: Terceira Guerra Ilírica
 
Mapa da Panônia, mostrando Síscia, às margens do rio Sava, o trajeto da campanha de Lupo.

Foi edil curul em 163 a.C. e foi enviado como embaixador à Grécia nos dois anos seguintes. Em 159 a.C., foi eleito pretor. Em 156 a.C., foi eleito cônsul com Caio Márcio Fígulo e ambos receberam o comando da campanha contra os dálmatas e panônios utilizando Aquileia como base principal. Enquanto Fígulo marchou para o interior da Dalmácia, para o sul, Lupo invadiu a Panônia seguindo o rio Sava chegando até Síscia.[1][2][3]

Em 147 a.C., foi censor com Lúcio Márcio Censorino, que havia sido cônsul em 149 a.C.. Quatro anos depois, passa a integrar o colégio sacerdotal dos quindecênviros dos fatos sagrados. Em 131 a.C., foi nomeado príncipe do senado. Ficou famoso em sua vida pelas honras que acumulou, mas também foi acusado de extorsão em 154 a.C., motivo pelo qual foi atacado pelas sátiras de Caio Lucílio.

Ver também editar

Cônsul da República Romana
 
Precedido por:
Sexto Júlio César

com Lúcio Aurélio Orestes

Lúcio Cornélio Lêntulo Lupo
156 a.C.

com Caio Márcio Fígulo II

Sucedido por:
Marco Cláudio Marcelo II

com Públio Cornélio Cipião Násica Córculo II


Referências

  1. Apiano, Guerra Ilírica 11.
  2. Titul. Terentii Heaut.; Cícero, Brut. 20.
  3. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis VI 9. § 10.

Bibliografia editar

Fontes primárias editar

Fontes secundárias editar