Lazier Partners Racing

Lazier Partners Racing é uma equipe norte-americana de automobilismo fundada em 2013 pelo ex-piloto Bob Lazier. Disputa a IndyCar Series desde o citado ano, participando apenas das 500 Milhas de Indianápolis. Além do pai de Jaques Lazier e Buddy Lazier, Corbet Krause, Chris Nielsen, Jason Peters, entre outros, participaram da criação do time.

Estados Unidos Lazier Partners
Informações gerais
Nome completo Lazier Partners Racing
Categoria(s) IndyCar Series (apenas as 500 Milhas de Indianápolis)
Site lazierpartnersracing.com
Pilotos Estados Unidos Buddy Lazier
Motor Chevrolet
Chassis Dallara
IndyCar Series
Estreia Estados Unidos 500 Milhas de Indianápolis, 2013
Corridas concluídas 3 (2 largadas)
Última corrida Estados Unidos 500 Milhas de Indianápolis, 2015 (não-classificado)

A equipe pretendia fazer uma inscrição para a etapa de 2012, mas não conseguir arranjar dinheiro o suficiente para colocar um carro na pista. Na edição de 2013, Buddy Lazier (filho mais velho de Bob) voltou à IndyCar 4 anos após a malsucedida tentativa de classificação para a prova em 2009, quando corria pela Hemelgarn. Para correr em 2013, Bob Lazier comprou o chassi da Fan Force United, usado por Jean Alesi na edição anterior, por 250 mil dólares, e trocou o motor Lotus por um propulsor da Chevrolet. Dennis Lacava foi escolhido como chefe de equipe, que também contratou ex-funcionários da Hemelgarn. A Lazier Partners precisava de 500 mil dólares para tentar correr em Indianápolis, e conseguiu o patrocínio da Advance Auto Parts e da Peak Motor Oil, usando o #91, usado por Buddy em sua fase áurea durante a passagem pela mesma Hemelgarn. Em homenagem às vítimas do tornado Moore, o carro foi batizado de "Spirit of Oklahoma".

Buddy Lazier, que não havia pilotado o Dallara DW12 adotado na temporada anterior, classificou-se no bump day, ficando em 31º lugar, entre o novato Conor Daly (Foyt) e a inglesa Katherine Legge (Schmidt-Peterson). Um problema mecânico abreviou a participação do campeão das 500 Milhas de 1996, após 44 voltas.

Inscreveu-se novamente em 2014, também com Buddy Lazier, que repensou a aposentadoria para arrecadar fundos à Instituto Stephen A. Wynn para Pesquisa da Visão da Universidade de Iowa. A participação de Buddy teve a ver com a filha do piloto, Jacqueline Lazier, que é portadora de aniridia (raro problema de visão que ocorre por ausência parcial ou total da íris). Novamente pelo bump day, o ex-campeão da IRL largou em último lugar, ficando atrás do novato Sage Karam (Dreyer & Reinbold/Ganassi) e Sebastián Saavedra (KV). Mais uma vez, problemas mecânicos encerraram a participação de Buddy Lazier, desta vez com 87 voltas disputadas.

Na edição de 2015, a equipe não participaria dos treinos até quinta-feira, em decorrência do baixo orçamento, de problemas em 2 motores e da chuva que inviabilizou a presença na pista. Nem mesmo as alterações no carro deram certo, e Buddy Lazier não conseguiu a classificação.

Para a edição de 2016, a Lazier Partners associou-se a Tom Burns, que chegou a ter equipe própria na CART e que também participava de competições em ovais de terra, passando a se chamar Lazier Burns Racing[1] e também mudou o número - o #91 deu lugar ao #4, cuja utilização ficou vaga após a saída da Panther Racing da IndyCar em 2014. Novamente um problema mecânico fez com que Buddy abandonasse a prova, com 100 voltas percorridas.

Ligações externas

editar

Referências

  1. Cavin, Curt (12 de maio de 2016). «Lazier team has new name, number, better chance in Indy 500». USA Today. Indianápolis: Gannett Company. Consultado em 16 de junho de 2016 
  Este artigo sobre automobilismo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.