Leotíquides II (em grego: Λεωτυχίδας; ca. 545 a.C.469 a.C.), filho de Menares[1], foi rei da cidade-Estado grega de Esparta de 491 a.C. até 469 a.C. [carece de fontes?] ano da sua deposição[2] e morte. Pertenceu à Dinastia Euripôntida[1].

Leotíquides II
Rei de Esparta
Reinado 491 a.C.469 a.C.
Antecessor(a) Demarato
Sucessor(a) Arquídamo II
Nascimento 545 a.C.
  Esparta
Morte 469 a.C. (76 anos)
  Tégea
Cônjuge Eurydame (ca. 486 a.C. - 469 a.C.)
Dinastia Dinastia Euripôntida
Pai Menares
Filho(s) Zeuxidamo (n. ca. 520 a.C. - m. ca. 487 a.C.)
Filha(s) Lampito (n. ca. 485 a.C.)

Ele era descendente do rei Arquídamo I[3], e ascendeu ao trono por causa do conflito entre seu antecessor euripôntida Demarato e o rei ágida Cleômenes I[4][1].

Leotíquides havia se tornado um inimigo de Demarato por causa de Percalos, filha de Chilon, filho de Demarmenos, que havia sido prometida a Leotíquides, mas foi tomada por Demarato como esposa[1].

Sua primeira guerra como rei foi, junto com Cleômenes, atacar a ilha de Égina, que não resistiu e entregou dez reféns, que foram entregues aos atenienses, então os maiores rivais de Égina[5].

Após a deposição de Cleômenes, Égina reclamou com Esparta do tratamento dos reféns, e os lacedemônios decidiram entregar Leotíquides como refém a Égina; mas Theasides, filho de Leoprepes, convenceu Égina da insanidade de manter um rei de Esparta como prisioneiro, e decidiram que eles e Leotíquides iriam a Atenas resgatar os reféns[6]. Os atenienses, porém, inventaram pretextos para não entregar os reféns, e nem adiantou Leotíquides ter feito um longo discurso (preservado por Heródoto)[7]; Leotíquides voltou para Esparta[8]., e o conflito entre Atenas e Égina redundou em guerra[9].

Seu filho Zeuxidamo morreu de doença quando ele ainda era rei (ca. 487 a.C.)[10]. Após a morte de Zeuxidamo, Leotíquides casou-se com Eurydame, irmã de Menios e filha de Diactorides, com quem ele teve uma filha Lampido; esta se casou com Arquídamo II, filho de Zeuxidamo[11].

Leotíquides participou da vitória grega na Batalha de Micale[2] (ao mesmo tempo que o regente ágida Pausânias (general) participava da vitória em Plateias [carece de fontes?] ), mas, de volta, ao receber a missão de punir a Tessália por ter se submetido aos persas, aceitou um suborno, foi pego, e caiu em desgraça, se exilando em Tégea[2][12].

Ele foi sucedido por seu neto Arquídamo II[10].

Ver também editar

Precedido por
Demarato
Rei euripôntida de Esparta
c.491-469 a.C.
Sucedido por
Arquídamo II

Referências

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