Os Belos Dias de Aranjuez

filme de 2016 dirigido por Wim Wenders
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Os Belos Dias de Aranjuez[1][2] (em francês: Les Beaux Jours d'Aranjuez) é um filme luso-franco-alemão realizado e escrito por Wim Wenders e Peter Handke, com base na sua obra Die schönen Tage von Aranjuez, e protagonizado por Reda Kateb e Sophie Semin. A sua estreia mundial ocorreu no Festival Internacional de Cinema de Veneza a 1 de setembro de 2016,[3] onde competiu pelo Leão de Ouro.[4]

Os Belos Dias de Aranjuez
Les Beaux Jours d'Aranjuez
 França
 Alemanha
Portugal Portugal
2016 •  cor •  97 min 
Género drama
Direção Wim Wenders
Produção Paulo Branco
Gian-Piero Ringel
Roteiro Wim Wenders
Peter Handke
Cinematografia Benoît Debie
Edição Beatrice Babin
Distribuição Alfama Films (França)
Leopardo Filmes (Portugal)
Imovision(Brasil)
Lançamento Itália 1 de setembro de 2016 (Veneza)
França 9 de novembro de 2016
Portugal 15 de dezembro de 2016
Brasil 30 de março de 2017
Idioma francês

Estreou-se em França a 9 de novembro de 2016,[5] em Portugal a 15 de dezembro do mesmo ano,[6] e no Brasil a 30 de março de 2017.[7]

Elenco editar

  • Reda Kateb como homem
  • Sophie Semin como mulher
  • Jens Harzer como escritor
  • Nick Cave como pianista
  • Peter Handke como jardineiro

Receção editar

O filme detém uma pontuação de 14% baseada em 7 avaliações, com uma classificação média de 3,2 de 10, no Rotten Tomatoes.[8] No sítio Metacritic, o filme obtém uma pontuação de 32 de 100 baseada em 6 avaliações, indicando revisões "geralmente desfavoráveis".[9]

Peter Bradshaw do jornal britânico The Guardian classificou o filme com 2 estrelas de 5, tendo escrito: "uma abordagem dupla irritantemente soberba e inerte: insegura, tediosa, com uma teatralidade datada e complicada, que enganou com uma apresentação 3D que não acrescenta nada aos seus quadros estereoscópicos monótonos de um jardim francês idealizado fora de Paris."[10] Deborah Young da revista estado-unidense The Hollywood Reporter elogiou a conceção de Virginie Hernvann.[11]

Ben Croll do sítio IndieWire deu ao filme uma nota D, tendo escrito: "Acho que poderia viver de curiosidade, em resposta à pergunta, 'Qual é o filme mais pertubado e não influenciável desde que Andy Warhol apontou a sua câmara ao Empire State Building e rodou-o por 8 horas?'[12] Guy Lodge da revista estado-unidense Variety escreveu: "Mesmo para os colecionadores obsessivos como Wenders, o filme é na sua maior parte de interesse académico: uma entrada intermediária na investigação em curso do cineasta sobre as possibilidades de imagens estereoscópicas, implantada até agora a um efeito muito mais vibrante nos seus documentários do que na sua obra narrativa."[13]

Reconhecimentos editar

Ano Prémios Categorias Destinatários e nomeados Resultado Referências
2016 Festival Internacional de Cinema de Veneza Leão de Ouro Os Belos Dias de Aranjuez Indicado [4]

Referências