Lygophis meridionalis

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Lygophis meridionalis (Schenkel, 1901) é uma serpente da família Dipsidae alocada na subfamília Xenodontinae.[1] Pode ser encontrada atualmente na região nordeste da Argentina e Paraguai, além da região central e sudeste da Bolívia e Brasil. No Brasil a espécie se distribui nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. E pode ser encontrada nos domínios do Cerrado, Chaco, Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal e Pampas.[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaCobra listrada
Ocorrência: xx
Erro de expressão: Operador < inesperadoErro de expressão: Operador < inesperado
Taxocaixa sem imagem
(iucn3.1 ou iucn2.3)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Dipsadidae
Subfamília: Xenodontinae
Gênero: Lygophis
Espécie: L. meridionalis
Nome binomial
Lygophis meridionalis
(Schenkel, 1901)

Sua coloração é marrom esverdeado, com duas faixas brancas na região paravertebral que vão desde o pescoço até o final da cauda. Vivem em ambientes terrestres, de áreas abertas, com atividade predominantemente diurna.

As Cobras listradas apresam geralmente anuros.[2] Estes animais apresentam um processo conhecido por estreptotilia,[3] ou seja, eles perderam a barra temporal inferior. Nesse processo, o quadrado, que é um osso do crânio, se articula com o arco temporal superior, possibilitando uma maior abertura da boca, bem como o aumento da velocidade na abertura e fechamento da mandíbula.

São amnióticas, ou seja, possuem membranas extraembrionárias, que formam o ovo amniótico. Essas membranas são o cório (membrana mais externa, que garante isolamento térmico e contra micro-organismos além de auxiliar nas trocas gasosas), o âmnio (envoltório com água, responsável pela proteção mecânica e contra a desidratação), o alantoide (responsável pela excreção e trocas gasosas) e o saco vitelínico (bolsa que armazena vitelo, substância nutritiva que serve de alimento ao embrião durante seu crescimento).

São ovíparas,[2] ou seja, o embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe. Este método de reprodução é geralmente encontrados em “peixes”, anfíbios, répteis e aves. Os machos possuem dois órgãos copuladores (hemipênis).

Estes animais são ectotérmicos,[4] ou seja, utilizam fontes externas de calor para manutenção da temperatura corpórea. Ajustes comportamentais, por exemplo, permitem com que estes animais regulem a temperatura corpórea com razoável precisão.

Referências