Ludwig Fisher, também conhecido como Luiz Fisher (30 de Maio de 1890 - 3 de Janeiro de 1957), foi um professor e historiador alemão. Distinguiu-se por ter difundido as Aparições da Nossa Senhora de Fátima na Alemanha.[1][2]

Ludwig Fisher
Nascimento 30 de Maio de 1890
Morte 3 de Janeiro de 1957
Nacionalidade Alemão
Ocupação Professor e historiador

Biografia editar

Nasceu em 30 de Maio de 1890, na Alemanha.[3]

Trabalhou como historiador e como professor na Universidade de Bamberg, na Alemanha, na disciplina de História da Igreja e Patrologia.[3] Por volta de 1928 começou a interessar-se sobre as Aparições de Fátima, após a leitura de um artigo do jornal L'Osservatore Romano sobre a grande afluência dos peregrinos à Cova da Iria.[3] Ele próprio visitou o local pela primeira vez entre 12 e 13 de Maio de 1929, igualmente na qualidade de peregrino, tendo nessa altura assumido que iria difundir a devoção a Nossa Senhora de Fátima e a história das aparições na Alemanha.[3] Neste sentido, foi responsável por um grande número de conferências, que em 1932 já tinham chegado a cerca de duzentas, e que além do seu país natal também foram realizadas nos países próximos, como a Suíça, a Áustria e a República Checa.[3] Também promoveu várias peregrinações internas na Alemanha, de forma a recordar as aparições de Fátima, e foi o principal responsável pela organização das Novenas de Fátima, nas comunidades católicas daquele país.[3] Também foi o autor de vários livros sobre Nossa Senhora de Fátima, que foram baseados, tal como as suas conferências, em exaustivos estudos realizados no sítio das aparições.[3] Escreveu igualmente vários artigos para jornais e revistas, e impulsionou a fundação de publicações alusivas ao tema de Fátima.[3]

Em Setembro de 1935, presenciou a exumação do cadáver de Jacinta Marto no cemitério de Vila Nova de Ourém, e a sua transladação para o Santuário de Fátima.[3] Esteve na Cova da Iria pela última vez no Verão de 1954, e faleceu em 3 de Janeiro de 1957.[3]

Em 13 de Outubro de 1998, foi inaugurado um monumento aos sacerdotes Ludwig Fisher e Manuel Formigão, em reconhecimento pelos seus esforços na divulgação da mensagem de Fátima, tendo o monumento sido elaborado pela artista Graça Costa Cabral.[4]

Referências

  1. «Carta Aberta do Con. Barthas ao Rev. P.º Laurentin» (PDF). Fátima 50. Ano II (13). Santuário de Fátima. Maio de 1968. p. 25. Consultado em 2 de Fevereiro de 2022 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  2. «Fátima - 1967: Cinquentenário» (PDF). Flama. Ano XXIII (1000). 5 de Maio de 1967. p. 54. Consultado em 2 de Fevereiro de 2022 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. a b c d e f g h i j ALVES, Diogo Carvalho (13 de Novembro de 2021). «Protagonistas de Fátima: Luiz Fisher (Ludwig Fisher)» (PDF). Voz da Fátima. Ano 100 (1190). Cova da Iria: Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. p. 5. Consultado em 2 de Fevereiro de 2022 
  4. Lusa; ALMEIDA, Marina. «Fátima evoca queda do Muro de Berlim». Consultado em 2 de Fevereiro de 2022 



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