Máscara

Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto. É utilizada para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção). A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado". Muitas vezes, tribos africanas usam máscaras em cerimônias de passagem.
A máscara é possivelmente o mais simbólico elemento de linguagem cênica através de toda história do teatro. Seu uso, provavelmente, remonta à representação de cabeça de animais em rituais primitivos, quando ou o objeto em si ou o personagem que o usava representavam algum misterioso poder.[1]
Símbolos Editar
Às vezes a máscara deixa de ser um mero adereço e passa a se tornar um símbolo de caráter enganoso. Vemos isso nas histórias em quadrinhos: a máscara não esconde somente a identidade, mas transforma a vida de quem a possui. Os super-hérois colocam as máscaras e se transformam naquilo que não são na frente dos outros. A máscara é um modo de disfarce que não permite às pessoas saber quem somos nós (esconde a identidade) fazendo assim a pessoa que a usa encarnar na personagem e deixar por um momento quem era e se tornar outra (Pessoa, figura, animal,...)
Grécia antiga Editar
As máscaras aparecem durante as festividades de Dionísio (deus do vinho). Nessas festas todos bebiam, cantavam, dançavam e usavam máscaras, feitas de folha de parreira por acreditar que Dionísio estaria presente entre as pessoas. A máscara teatral grega possuía diferentes funções quando em cena, tais como proporção maior que a face do ator e os traços expressivos acentuados, para que todo o público pudesse assimilar o caráter do personagem.