Mânlia Escantila (em latim: Manlia Scantilla) foi uma imperatriz-consorte romana, esposa do imperador Dídio Juliano, e reinou brevemente em 193 (o "ano dos cinco imperadores"). Seu nome indica que ela era da família Mânlia, o que, se correto, indica uma ilustre ascendência patrícia.

Mânlia Escantila
Imperatriz-consorte romana

Moeda de Mânlia Escantila.
Reinado 28 de março de 193-1 de junho de 193
Consorte Dídio Juliano
Antecessor(a) Flávia Ticiana
Sucessor(a) Júlia Domna
Nascimento fl. 153
Morte 193
Nome completo Manlia Scantilla
Filho(s) Dídia Clara

História editar

Escantila se casou com o general Dídio Juliano antes de sua ascensão. Por volta de 153, ela deu-lhe sua única filha, Dídia Clara, conhecida por sua beleza.

Dídio se tornou imperador em 28 de março de 193 e, no mesmo dia, Escantila e Clara receberam o título de augusta por decreto do senado romano. A imperatriz, contudo, usufruiu do título por menos de três meses, pois seu marido foi assassinado em 1 de junho do mesmo ano. O novo imperador, Sétimo Severo, removeu-lhe as honrarias , mas deu à Escantila e a filha o corpo do finado imperador para um sepultamento digno. As duas enterraram Dídio num túmulo juntamente com o bisavô dele, do lado de fora de Roma. No mesmo mês da ascensão de Severo, Escantila morreu na obscuridade. O destino de Clara é desconhecido.

Bibliografia editar

Títulos reais
Precedido por:
Flávia Ticiana
Imperatriz-consorte romana
193
Sucedido por:
Júlia Domna