Em economia, M2 é um agregado monetário que corresponde a M1 (isto é o papel moeda em poder do público + depósitos à vista) mais o total de depósitos especiais remunerados de curto prazo (poupança, fundos de investimento etc) e títulos públicos de alta liquidez.

Agregados monetários editar

Os agregados monetários são as medidas quantitativas da oferta de moeda. Cada país classifica seus agregados monetários, geralmente por ordem de liquidez. No Brasil e em Portugal consideram-se cinco agregados monetários: M0, M1, M2, M3, M4 e M5.[1]

  • M0 = Base Monetária Restrita = moeda emitida (papel-moeda e moeda metálica) + reservas bancárias (moeda em poder das entidades financeiras e seus depósitos no Banco Central);
  • M1 = moeda em poder do público (papel-moeda e moeda metálica) + depósitos à vista nos bancos comerciais. M1 é o total de moeda que não rende juros e é de liquidez imediata.

sendo que

Moeda em poder do público é a quantidade de moeda emitida pela autoridade monetária menos as reservas bancárias

  • M2 = M1 + depósitos a prazo (depósitos para investimentos, depósitos de poupança, fundos de aplicação financeira e de renda fixa de curto prazo) + títulos do governo em poder do público.
  • M3 = M2 + depósitos de poupança
  • M4 = M3 + títulos privados (depósitos a prazo e letras de câmbio)[2]
  • M5 = M4 + capacidade aquisitiva dos cartões de crédito.

Referências

  1. Meios de pagamento Arquivado em 31 de janeiro de 2009, no Wayback Machine., por Tomislav R. Femenick.
  2. MONTORO FILHO, André Franco - Manual de Economia. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 1992, p. 344 e 345.