María Nélida Doga
María Nélida Doga (La Plata, 1947) é uma política e psicóloga argentina que foi Ministra do Desenvolvimento Social entre 19 de fevereiro de 2002 e 25 de maio de 2003.
| María Nélida Doga | |
|---|---|
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| Ministra do Desenvolvimento Social e Meio Ambiente da Argentina | |
| Período | 19 de fevereiro de 2002 a 25 de maio de 2003 |
| Presidente | Eduardo Duhalde |
| Antecessor(a) | Daniel Sartor |
| Sucessor(a) | Alicia Kirchner |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 1947 La Plata, Argentina |
| Alma mater | Universidade Nacional de La Plata |
Biografia editar
Estudou Psicologia na Universidade Nacional de La Plata e, posteriormente, exerceu a profissão e lecionou em várias instituições. Em sua adolescência conheceu Chiche Duhalde, que a sugeriu para os cargos que ocuparia mais tarde.[1]
Dirigiu o Conselho da Mulher da Província de Buenos Aires, quando Eduardo Duhalde era Governador, e o Conselho da Família e Desenvolvimento Humano da Nação, quando chegou à presidência.[2]
Ministra do Desenvolvimento Social e Meio Ambiente editar
Sua escolha como ministra do Desenvolvimento Social e Meio Ambiente foi inesperada e atribuída a uma escolha direta de Chiche Duhalde que, na prática, controlava a pasta.[3] O presidente Duhalde a empossou no cargo em 19 de fevereiro de 2002.[4] Uma de suas primeiras ações foi acompanhar Chiche Duhalde em uma comitiva de ministros aos Estados Unidos em missão oficial para obter recursos financeiros ao governo argentino.[5]
Como ministra se caracterizou por manter-se discreta, evitando recorrer à mídia. Sua pasta acabou trazida para os holofotes após a temporada de Enchentes na província de Santa Fé em 2003 que deixaram 23 mortos (segundo o levantamento oficial, enquanto levantamentos independentes apontam até 160 mortos)[6], 50 mil pessoas evacuadas, 28 mil residências danificadas e ou destruídas e prejuízos de mais de 2,8 bilhão de dólares.[7][8] Apesar de informes sobre o risco de inundações feitos pelo Instituto Nacional del Agua (ligado ao ministério) desde o final dos anos 1990 e da própria ministra Doga ter visitado a província meses antes prometendo investimentos[9], a resposta das autoridades foi lenta e potencializou o desastre econômico e social.[10][11]
Após deixar o ministério foi eleita deputada nacional pela província de Buenos Aires, exercendo mandato entre 2003 e 2007.[12]
Referências
- ↑ «Página/12 :: El país :: Chichí, la amiga de Chiche». www.pagina12.com.ar (em espanhol). Consultado em 6 de março de 2022
- ↑ Rosemberg, Jaime (20 de fevereiro de 2002). «Con bajo perfil, asumió Doga en Desarrollo Social». Buenos Aires. La Nación (em espanhol). ISSN 0325-0946. Consultado em 6 de março de 2022
- ↑ «La nueva ministra se apoda Chichi, ahora adivinen quién la recomendó». Página/12. 19 de fevereiro de 2002. Consultado em 31 de março de 2022
- ↑ «Asumió la ministra de Desarrollo Social, María Nélida Doga». La Nación. 19 de fevereiro de 2002. Consultado em 31 de março de 2002
- ↑ Jorge Rosales (6 de abril de 2002). «Misiones oficiales a los Estados Unidos para obtener ayuda». La Nación. Consultado em 31 de março de 2002
- ↑ Lía Masjoan (29 de abril de 2013). «Los que se fueron con el agua». El Litoral. Consultado em 31 de março de 2003
- ↑ «Argentina declares flood disaster». BBC. 1 de maio de 2003. Consultado em 31 de março de 2022
- ↑ «La ONU estima en más de 2.800 millones de dólares las pérdidas en Santa Fe». ONU. 24 de junho de 2003. Consultado em 31 de março de 2003
- ↑ «Nélida Doga recorrió barrios santafesinos». El Litoral. 13 de agosto de 2002. Consultado em 2 de abril de 2022
- ↑ Facultad de Ingeniería y Ciencia Hídricas de la Universidad Nacional del Litoral (3 de junho de 2003). «Informe técnico sobre la inundación de Santa Fe». Universidad Nacional del Litoral. Consultado em 31 de março de 2003
- ↑ BARROS,Vicente; CAMILLONI, Inés (2020). La Argentina y el cambio climático: De la Física a la Política. [S.l.]: Editorial Universitaria de Buenos Aires. p. 210-211. ISBN 9789502330976
- ↑ Congreso de la Nación Argentina. «Composición de la Honorable Cámara de Diputados de la Nación» (PDF). Departamento Asuntos Parlamentarios, página 172. Consultado em 2 de abril de 2022