Margarida da Graça Martins

Dona Margarida da Graça Martins (27 de novembro de 1782 - 13 de julho de 1864) foi a única mulher brasileira a fundar um município.[1]. Em 1818 doou parte de suas terras no interior do estado de São Paulo para a construção de uma capela em homenagem a Santa Bárbara. Mais tarde esse vilarejo acabou se desenvolvendo e transformando na cidade de Santa Bárbara d'Oeste.

Biografia editar

Com a morte do pai, em 1810, e depois do seu marido, Sargento-mor Francisco de Paula Martins, em 1815, Margarida tornou-se herdeira de propriedades e escravos, tendo que comandar os negócios da família. Comprou, então, uma sesmaria de duas léguas quadradas, delimitada ao norte pelo Rio Piracicaba e a nordeste pelo Ribeirão Quilombo.

A fundadora, junto com seus filhos, parentes e agregados, mudou para suas novas terras em 1817, formando uma fazenda de engenho de cana-de-açúcar. Dona Margarida doou uma parcela de terras para a construção de uma capela em homenagem à Santa Bárbara. Como a capela foi erguida em 1818, a data da fundação de Santa Bárbara d'Oeste é considerada 4 de dezembro daquele ano ano.

Margarida da Graça Martins nasceu no dia 27 de novembro de 1782. Era filha única de Manoel José da Graça e Anna Maria Cardosa. Casou-se aos 13 anos com José Paschoal de Lima, do qual ficou viúva três anos após o casamento. O sargento-mor Francisco de Paula Martins foi o seu segundo marido, com o qual teve 5 filhos: Ângela, Manoel, Ana Margarida, Maria e Belchior. A fundadora de Santa Bárbara faleceu em 13 de julho de 1864 com 81 anos, sendo enterrada no Cemitério da Consolação, em São Paulo. No dia 4 de dezembro de 1967, seus restos mortais foram transferidos para a Praça Coronel Luís Alves, no centro de Santa Bárbara d'Oeste.

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 24 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 24 de maio de 2010 

Ligações externas editar

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