Maria Collazo
María Collazo (6 de março de 1884 – 22 de março de 1942) foi uma educadora e jornalista anarquista uruguaia. Ela atuou em Buenos Aires até ser repatriada para o Uruguai em 1907.
María Collazo | |
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Conhecido(a) por | Militância feminista e anarquista |
Nascimento | 6/3/1884 Montevideu, Uruguai |
Morte | 22/3/1942 Montevideu, Uruguai |
Nacionalidade | Uruguai |
Ocupação | Educadora, escritora, jornalista |
Biografia
editarCollazo nasceu em Montevidéu em 1884.[1] Seus pais eram imigrantes de origem galega.
Em Buenos Aires em 1906 Collazo, Juana Rouco, Teresa Capolaretti e Virginia Bolten criaram o Centro Femenino Anarquista.[2]
Em 1907 foi expulsa da Argentina e voltou para o Uruguai.[3]
Em 1909, Collazo juntou-se ao apoio a Francesc Ferrer i Guàrdia[1], um anarquista que foi executado após um julgamento encenado em que foi considerado culpado de criar uma semana de protesto.[4] Ela, com Juana Rouco e Virginia Bolten, fundou o jornal Nueva Senda.[2] O jornal durou apenas até o ano seguinte. O jornal tratava do fato de as mulheres parecerem tão "inconscientes dos seus direitos."[3]
Em 1º de março de 1911, o presidente José Batlle y Ordóñez retornou para um segundo mandato como presidente. Em abril de 1911, foi formada a Associação das Mulheres de Emancipação, que era uma associação anticlerical pelos direitos das mulheres. Esta era uma organização radical que embora não acreditasse na violência, defendia a desobediência civil.[3] Collazo e Virginia Bolten lideraram a discussão dentro da organização quando esta se recusou a unir forças com a Seção Uruguaia da Federação Pan-Americana iniciada por María Abella de Ramírez. Posteriormente, fundou a Emancipación, que pretendia unir forças com grupos masculinos para avançar os seus objetivos, incluindo a melhoria da educação das mulheres e o ativismo anticlerical.[3]
Em 1923 foi uma das fundadoras do Sindicato Uruguaio ( Union Syndicale Uruguayenne, USU,) cisão da então hegemônica Federación Obrera Regional Uruguaya (FORU).[2]
Vida pessoal
editarCasou-se com Pedreira, charuteiro, em 1902 e teve cinco filhos: Vênus, Leda, Spartacus, Themis e Hebe. Pedreira faleceu em 1908, e Collazo teve um novo relacionamento e uma sexta filha, Aurora.[2]
Referências
- ↑ a b «collazo». www.estelnegre.org. Consultado em 7 de junho de 2020
- ↑ a b c d «COLLAZO, Maria - [Dictionnaire international des militants anarchistes]». www.militants-anarchistes.info. Consultado em 7 de junho de 2020
- ↑ a b c d Ehrick, Christine (2005). The Shield of the Weak: Feminism and the State in Uruguay, 1903-1933 (em inglês). [S.l.]: UNM Press. pp. 61–62. ISBN 978-0-8263-3468-8
- ↑ Avrich, Paul (14 de julho de 2014). The Modern School Movement: Anarchism and Education in the United States (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-1-4008-5318-2
Notas
editar- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «María Collazo».