Mariza Dias Costa (Guatemala, 16 de outubro de 1952 - São Paulo, 29 de março de 2019) foi uma cartunista e ilustradora política guatemalteco-brasileira que influenciou o gênero com sua nova abordagem.

Mariza Dias Costa
Conhecido(a) por Ilustradora e chargista
Nascimento 16 de outubro de 1952
Guatemala
Morte 29 de março de 2019 (66 anos)
São Paulo

Vida editar

Diz-se que Mariza nasceu na Guatemala, [1] mas outras fontes dizem que ela nasceu no Rio de Janeiro.[carece de fontes?] Seu pai era o diplomata Mário Dias Costa. Ela morou na Suíça, Peru, Itália, França, Paraguai e Iraque antes de se estabelecer no Brasil; além do português, falava espanhol, inglês, francês, italiano, árabe e grego. [2]

Ela recebeu um "prêmio de aquisição" na 3ª Mostra de Artes Visuais do Estado do Rio de Janeiro em 1974. [3] Encontrou seu nicho no mesmo ano, ilustrando a coluna "Diário da Corte" de Paulo Francis no jornal brasileiro Folha de S.Paulo. Continuou nessa parceria até 1990. Mariza tinha que trabalhar rápido, pois recebia o texto da coluna com o espaço já demarcado para sua ilustração. [4] Em 1999, voltou à Folha para ilustrar a coluna de quinta-feira do psicanalista Contardo Calligaris. [5]

No final da década de 1970, seu trabalho apareceu nos jornais O Pasquim e Opinião e na versão brasileira da revista Mad[carece de fontes?] e em 2008 ela exibiu seu trabalho na mostra "Ilustradores" do Instituto Itaú Cultural. [6]

Trabalhos (incompletos) editar

Mariza forneceu as ilustrações para 'Os Incríveis Seres Fantásticos' em 1996 [7]

Reconhecimento e morte editar

Mariza trabalhou sob a ditadura militar brasileira e era apontada como veterana dos cartuns. [8] Suas ilustrações eram conhecidas pelo traço expressivo, de personagens disformes e pelo uso de colagens, de sobras de papéis fotocopiados e texturas (uma técnica apelidada de Marizatone).[9]

Em 2013, seu trabalho foi publicado em um livro retrospectivo intitulado "". . . E então a maluca sou eu! ". A introdução de seu livro dizia que o gênero cartunista político foi dividido em duas seções: antes e depois de Mariza. [5]

Mariza morreu em São Paulo. Ela ficou doente na rua e foi levada de ambulância para o hospital, mas não sobreviveu. [10]


Referências

  1. Cultural. «Mariza Dias Costa». Enciclopédia Itaú Cultural  |nome3= sem |sobrenome3= em Authors list (ajuda)
  2. «MARIZA… E DEPOIS A MALUCA SOU EU!». ofolhademinas.com.br 
  3. Cultural. «3ª Mostra de Artes Visuais do Estado do Rio de Janeiro». Enciclopédia Itaú Cultural  |nome3= sem |sobrenome3= em Authors list (ajuda)
  4. Genêros jornalísticos na Folha de S. Paulo. Departamento de Jornalismo e Editoração, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] 1987 
  5. a b «Morre a ilustradora Mariza Dias Costa, aos 66 anos». tribunaonline.com.br 
  6. Cultural. «Ilustradores». Enciclopédia Itaú Cultural  |nome3= sem |sobrenome3= em Authors list (ajuda)
  7. www.amazon.com https://www.amazon.com/Incriveis-Seres-Fantasticos-Os-Lendas/dp/8532209807  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  8. «Encontro na Quanta: foi lindo! | Lady\'s Comics» 
  9. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/12/1380198-analise-ilustracoes-avassaladoras-unem-o-radical-ao-inocente.shtml
  10. «Morre a ilustradora Mariza Dias Costa, aos 66 anos». Folha de S.Paulo