Martim Francisco Ribeiro de Andrada (neto)

Martim Francisco Ribeiro de Andrada (São Paulo, 11 de fevereiro de 1853Rio de Janeiro, 20 de abril de 1927) foi um advogado, escritor e político brasileiro.[1]

Pertence à terceira geração dos Andrada e terceiro deste nome. Era filho do segundo Martim Francisco e de Anna Benvinda Bueno de Andrada. Pelo lado paterno era neto do conselheiro Martim Francisco Ribeiro de Andrada.

Formou-se em direito em São Paulo na Faculdade do Largo de São Francisco. Cedo manifestou atração pelo jornalismo, desde estudante escreveu para a "Imprensa Acadêmica" (1871) e para "A Crença" (1873), órgão republicano. Exerceu a advocacia, foi membro do Partido Liberal e deputado provincial duas vezes por São Paulo (1878 - 1879), deputado geral do Império (1881) e presidente da província do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 27 de novembro de 1882, de 9 de dezembro de 1882 a 26 de abril de 1883.

Alinhou-se ao movimento republicano e foi redator do jornal "O Provinciano". No início da república foi senador estadual e secretário da Fazenda de São Paulo e constituinte estadual por São Paulo (1891), deputado federal (1909), afastando-se do país e da política dedicou-se à História e a advocacia.

Federalista, foi preso em razão da acirrada oposição que fez a Floriano Peixoto, em artigo na imprensa chegou a defender a separação de São Paulo do resto do país. Escritor, publicou: Rindo (1919); Contribuindo (1921); Gracejando e no Juri de Araras (1920). Entusiasmou-se pela Revolução de 1924 em São Paulo.

Era casado com Úrsula da Silva Lima, neta do Barão de Itapemirim, que conheceu quando de sua estadia naquela província.

Referências editar

  1. «Martim Francisco Ribeiro de Andrada». VIAF (em inglês). Consultado em 11 de maio de 2020 

Ligações externas editar

Precedido por
Herculano Marcos Inglês de Sousa
Presidente da província do Espírito Santo
1882 — 1883
Sucedido por
Miguel Bernardo Vieira de Amorim
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