Max Hirschberg (* 1883; † 1964) foi um advogado alemão de origem/ascendência judaica radicado nos Estados Unidos mais conhecido por sua obra sobre erros judiciais. Durante a República de Weimar, ele era conhecido por (causa de) dois processos políticos em quais atuou como "advogado de defesa".

Max Hirschberg
Nascimento 13 de novembro de 1883
Munique
Morte 21 de junho de 1964 (80 anos)
Nova Iorque
Nacionalidade alemão
Ocupação advogado

Hirschberg estudou direito em Munique, Berlim e Leipzig e promoveu em 1910.

No começo dos anos de 1920, ele defendeu Felix Fechenbach, secretário do assassinado "primeiro-ministro da Baviera" Kurt Eisner. Fechenbach foi condenado em 1922 por causa de "divulgação de documentos" sobre a culpa de guerra do Reich alemão, e foi condenado a/por onze anos de prisão. Após dois anos de processo/julgamento perante o Tribunal Popular de/em Munique, ele foi "perdoado" e libertado em 1924 pelo "governo do estado" da Baviera, liberado principalmente graças à campanha nacional de pressão da opinião pública promovida por Hirschberg.

No chamado processo de "Dolchstoß", Hirschberg defendeu, em 1925, Martin Gruber, o editor do jornal socialista "Münchner Post". Gruber era acusado, no contexto de pós-primeira guerra mundial por "revisionismo histórico".

Como adversário de Adolf Hitler, Hirschberg foi preso em março de 1933 durante mais de cinco meses. Em 1934, ele conseguiu fugir para Milão e trabalhou lá com um advogado italiano. Em março de 1939, emigrou para Nova Iorque.

Hirschberg deu origem a uma "genealogia das causas de erros judiciários"; ele destacou o princípio de in dubio pro reo ressaltando que "a causa mais comum de erro judicial é a não distinção que deve ser feita pelo Juiz entre verossimilhança e certeza".[1]

Bibliografia

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Ligações externas

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  1. veja, por exemplo: [1]. Literatura básica: HIRSCHBERG, Max. La sentencia erronea en el proceso penal. Tradução do alemão por Tomas A. Banzhaf. Buenos Aires: Ediciones Jurídicas Europa America, 1969, 304 pags.