Maximin Marie Joseph Lohest (Liège, Bélgica, 8 de setembro de 1857Liège, 6 de dezembro de 1926), mais conhecido como Max Lohest,[1] foi um geólogo e engenheiro de minas famoso por ter sido um dos descobridores, em 1887, dos restos do esqueleto humano da Caverna de Spy, conhecido como Homem de Spy.[2]

Max Lohest
Max Lohest
Nascimento 8 de setembro de 1857
Liège
Morte 6 de dezembro de 1926 (69 anos)
Liège
Cidadania Bélgica
Alma mater
Ocupação geólogo, engenheiro de minas, fotógrafo
Empregador(a) Institut archéologique liégeois, ULiège

Biografia

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Trabalhou no Instituto Arqueológico de Liège durante mais de um quarto de século.[3]

Em 1886, juntamente com Marcel de Puydt, descobriu três corpos humanos fossilizados na Gruta de Spy. Os restos foram descritos pelo próprio Lohest e por Julien Fraipont no ano seguinte, 1887.[2] Anos mais tarde foram catalogados como Homo neanderthalensis, tal como outros restos que tinham sido descobertos anteriormente na Europa (Engis, 1829; Gibraltar, 1848 e Neanderthal, 1856).

Referências

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  1. Halkin 1927, pp. 22-24.
  2. a b Fraipont & Lohest 1887.
  3. Halkin 1927, p. 24.

Bibliografia

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  • Fraipont, J.; Lohest, M. (1887). «La race humaine du Néanderthal ou du Canstadt en Belgique. Recherches ethnographiques sur les ossements humains découverts dans les dépôts quaternaires d'une grotte à Spy et détermination de leur âge géologique». Gante. Archives de Biologie (em francés). 7: 587-757 
  • Halkin, L. (1927). «Nécrologie : Max Lohest (1857-1926)» (PDF). Chronique archéologique du Pays de Liège (em francês). 18: 22-24. Consultado em 6 de dezembro de 2018