Messier 28 (NGC 6626), é um aglomerado globular na constelação de Sagitário. Foi descoberto por Charles Messier em 1764.

Messier 28
Messier 28
Messier 28, Telescópio Espacial Hubble
Descoberto por Charles Messier
Data 1764
Dados observacionais (J2000)
Constelação Sagittarius
Tipo Aglomerado globular (IV)[1]
Asc. reta 18h 24m 32,89s[2]
Declinação -24° 52′ 11,4″[2]
Distância 17 900 anos-luz[3] (5 500 parsecs)
Magnit. apar. 7,66[2]
Dimensões 11,2'[4]
Características físicas
Massa 5,51 x 105 M☉[3]
Raio 30 anos-luz
Idade estimada 12 bilhões de anos[5]
Outras denominações NGC 6626
Messier 28

Situa-se a uma distância de aproximadamente 18 000 anos-luz em relação à Terra.

No céu, está a menos de um grau a noroeste da estrela da terceira magnitude Kaus Borealis. Esse aglomerado é fracamente visível como uma mancha nebulosa com um par de binóculos e pode ser facilmente encontrado em um pequeno telescópio com uma abertura de 8 cm.Com 15 cm o núcleo pode ser facilmente visto inclusive, algumas estrelas.E, com um telescópio de 25 cm acaba que por revelar um núcleo de 2.

Descoberta e visualização

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Messier 28, projeto 2MASS

O aglomerado globular é uma das descobertas originais do astrônomo francês Charles Messier, que o catalogou em 27 de julho de 1764.[6]

Não é possível resolver suas estrelas mais brilhantes com telescópios amadores de pequena abertura, embora telescópios maiores sejam capazes. William Herschel, descobridor de Urano, foi o primeiro a resolver suas estrelas mais brilhantes em 1783.[6]

Características

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Estando entre 18 000 e 19 000 anos-luz de distância da Terra e com um diâmetro de 60 anos-luz, é menor e mais comprimida do que sua companheira aparente, Messier 22.[6]

Contém 20 estrelas variáveis, sendo 18 RR Lyrae, uma W Virginis, com período a cada 17 dias, e outra variável RV Tauri. Foi o segundo aglomerado globular a ter um pulsar milissegundo a ser descoberto (o primeiro havia sido Messier 4), em 1987.[6]

Referências

  1. Shapley, Harlow; Sawyer, Helen B. (1927), «A Classification of Globular Clusters», Harvard College Observatory Bulletin (849): 11–14, Bibcode:1927BHarO.849...11S. 
  2. a b c «SIMBAD Astronomical Database». Results for NGC 6626. Consultado em 16 de novembro de 2006 
  3. a b Boyles, J.; et al. (2011), «Young Radio Pulsars in Galactic Globular Clusters», The Astrophysical Journal, 742 (1): 51, Bibcode:2011ApJ...742...51B, doi:10.1088/0004-637X/742/1/51. 
  4. Inglis, Mike (2004), Astronomy of the Milky Way: Observer's guide to the northern sky, ISBN 1852337095, Patrick Moore's Practical Astronomy Series, 1, Springer, p. 21. 
  5. Koleva, M.; et al. (2008), «Spectroscopic ages and metallicities of stellar populations: validation of full spectrum fitting», Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, 385 (4): 1998–2010, Bibcode:2008MNRAS.385.1998K, doi:10.1111/j.1365-2966.2008.12908.x 
  6. a b c d Hartmut Frommert e Christine Kronberg (21 de agosto de 2007). «Messier Object 28» (em inglês). SEDS. Consultado em 28 de maio de 2012 
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