Mollinedia glabra é uma espécie de planta do gênero Mollinedia e da família Monimiaceae.[1] Endêmica da Floresta Atlântica, nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, ocorrendo tanto na planície quaternária, em áreas de restinga, principalmente na Mata Seca, como na floresta de tabuleiros, de baixada, submontana e montana. Infere-se que suas populações eram bem distribuídas nas restingas, restando hoje poucas populações, principalmente em unidades de conservação. Mollinedia glabra se diferencia das demais espécies do gênero pelas folhas nítidas, glabras, quando secas castanhas, mais raro oliváceas, flores com receptáculo urceolado, estames basais com filetes mais curtos que os apicais. Mollinedia elliptica Perkins, Mollinedia viridiflora Tolm. e Mollinedia leiantha Perkins (ex descr.) são aqui consideradas sinónimos sob M. glabra.[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMollinedia glabra
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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Laurales
Família: Monimiaceae
Género: Mollinedia
Espécie: Mollinedia glabra

Taxonomia editar

A espécie foi descrita em 1900 por Janet Russell Perkins.[2] Os seguintes sinônimos já foram catalogados:[1]

  • Mollinedia elliptica (Gardner) A.DC.
  • Mollinedia leiantha Perkins
  • Mollinedia nitida Tul.
  • Mollinedia pellucens tul.
  • Mollinedia viridiflora Tolm.

Forma de vida editar

É uma espécie terrícola, arbustiva e arbórea.[1]

Descrição editar


Caule[1]
superfície da casca externa lisa
Folha[1]
filotaxia oposta
forma da lâmina elíptica/ovada/estreito elíptica
ápice acuminado/agudo
base cuneada/arredondada
margem inteira/dentada
pilosidade da face adaxial glabra
pilosidade da face abaxial glabra
cor da folha seca verde oliva/castanha
consistência papirácea/cartácea/coriácea
Inflorescência[1]
tipo da inflorescência estaminada cimeira triflora/cimeira triflora fasciculada
Flor[1]
pilosidade glabro
forma do receptáculo da flor estaminada urceolado
tépala interna não apendiculada
forma da antera hipocrepiforme
cor dos tricoma glabra
Fruto[1]
forma da drupéola elíptico
indumento da drupéola madura glabra
protuberância no receptáculo frutífero presente/ausente
superfície da drupéola rugosa

Conservação editar

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]

Distribuição editar

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial e restinga.[1]

Notas editar

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Monimiaceae in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l «Mollinedia glabra (Spreng.) Perkins». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Mollinedia glabra». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas editar

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