Mosteiro de São Simão da Junqueira
Tipo | |
---|---|
Estatuto patrimonial |
Monumento de Interesse Público (d) () |
Localização |
---|
Coordenadas |
---|
O Mosteiro de São Simão da Junqueira é um antigo mosteiro que se localiza na freguesia da Junqueira, no município de Vila do Conde, no Distrito do Porto, em Portugal.[1]
Está classificado como Monumento de Interesse Público desde 2014.[1]
Do complexo conventual fazem ainda parte o Aqueduto do Mosteiro de São Simão da Junqueira,[2] e o Jardim da Cerca do Mosteiro de São Simão da Junqueira.[3]
História
editarO mosteiro foi fundado no século XI, antes da fundação do reino de Portugal, pelo arcediago da Sé de Braga, D. Areas (ou Aires). O documento mais antigo que lhe faz referência é uma carta de doação datada de 1084, como "monasterium Sancti Simeonis". Outros documentos, do inícios do século seguinte, mencionam com precisão a localização do mosteiro. Os monges seguiam a regra da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho desde então.
Em 1136, D. Afonso Henriques, ainda infante, doou o couto do mosteiro, incluindo jurisdição e terras, a D. Paio Guterres, o qual pertencera anteriormente à sua mãe, D. Teresa. Em 1181, já rei, concedeu a carta de couto ao mosteiro. Naquele século a igreja conventual também servia à paróquia da Junqueira, que se desenvolveu ao redor do conjunto.
Em 1443 o mosteiro incorporou os bens do extinto Mosteiro de Rio Mau, localizado nas proximidades.
A partir de 1516 o Mosteiro de São Simão passou a ser dirigido por comendatários, que podiam ser religiosos ou até fidalgos leigos, o que levou à dilapidação de grande parte do património do mosteiro. Em 1595 o mosteiro passou a pertencer ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
A partir de 1687 começou a reedificação da igreja conventual, atualmente Igreja Paroquial da Junqueira. A parte conventual também foi reedificada, incluindo novas dependências para os monges e um claustro decorado com azulejos e uma fonte no centro da quadra.
Em 1770 o mosteiro foi extinto pelo Papa Clemente XIV, passando os seus bens para o Convento de Mafra. A igreja passou a ser paroquial e o convento foi vendido a privados, passando a ser usado como casa solarenga.
-
Parte interna do jardim
-
Jardim externo e as terras agricultáveis