O "Motim de Morotai" foi um incidente em Abril de 1945, que envolveu membros da Força Aérea Táctica N.º 1 da RAAF, na ilha de Morotai, nas Índias Orientais Holandesas. Oito pilotos, incluindo o maior ás australiano Clive Caldwell,[1] apresentaram a sua demissão como meio de protesto ao que eles entendiam ser uma desvalorização das esquadras de caça da Real Força Aérea Australiana, às quais eram atribuídas missões contra as forças japonesas que haviam sido contornadas pelos Aliados. A investigação governamental que se seguiu inocentou os "amotinados", tendo sido dispensados de serviço três militares de alta patente, incluindo o Comandante Harry Cobby.[2]

Harry Cobby (esquerda) e Caldwell em Morotai, em Janeiro de 1945

George Odgers resumiu a causa do incidente na história oficial da RAAF na Segunda Guerra Mundial como sendo "a convicção de um grupo de jovens líderes que viam as suas forças a serem envolvidas em operações que não eram militarmente justificáveis - uma convicção partilhada amplamente por muitos militares e políticos australianos."[3]

Referências

  1. «Killer Caldwell | Australian War Memorial». www.awm.gov.au. Consultado em 1 de janeiro de 2016 
  2. «Air-Commodore Arthur Henry 'Harry' Cobby | Australian War Memorial». www.awm.gov.au. Consultado em 1 de janeiro de 2016 
  3. «3 Squadron and the Morotai Mutiny». www.3squadron.org.au. Consultado em 1 de janeiro de 2016