Il y a un sorcier à Champignac

Il y a un sorcier à Champignac é o álbum Nº 2 da série regular de banda desenhada das personagens Spirou e Fantásio.[1] Traduzido, em Portugal, como O Feiticeiro de Vila Nova de Milfungos ao ser publicado em 1967,[2] como O Feiticeiro de Talmourol, em 1981,[3] e como O Feiticeiro de Champignac, em 2007,[4] é a primeira história de formato longo de Spirou e Fantásio, e que se transformaria no Spirou tradicional, em contraste com o anterior formato de histórias curtas. Após a publicação no Jornal Spirou, foi lançada como um álbum completo de capa dura, em 1951.

Il y a un sorcier à Champignac
2º Álbum da série regular

Capa do álbum O Feiticeiro de Vila Nova de Milfungos, de Spirou e Fantásio, ainda com o nome de Clarim & Fantásio
País de origem  Bélgica
Língua de origem francês
Editora(s) Dupuis
Colecção Spirou et Fantasio
Primeira edição 1951
ISBN ISBN 2-8001-0004-4
Número de páginas 57
Género aventura
Autor(es) Franquin
Argumento Franquin
Jijé
Henri Gillain
Personagens principais Spirou
Fantásio
Spip
Conde de Champignac
Gustave Labarbe
Título(s) em português O Feiticeiro de Vila Nova de Milfungos
Editora(s) lusófona(s) Editora Camarada
Colecção Spirou e Fantásio
Primeira edição 1967
Número de páginas 60
Outros títulos O Feiticeiro de Talmourol
O Feiticeiro de Champignac
Títulos da série regular
Quatre aventures de Spirou et Fantasio
Les Chapeaux noirs

Este trabalho apresenta vários personagens principais da série e da aldeia de Champignac-en-Cambrousse (um nome derivado da palavra francesa para cogumelos, e cambrousse significado rural para ressaca).

Resumo

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Spirou e Fantásio vão acampar para Champignac e ocorrem fenómenos muito estranhos que afectam a fazenda e os animais selvagens. Os habitantes da vila de Champinhac, assustados, culpam os ciganos que estávam de passagem. Spirou e Fantasio, no entanto, acabam por perceber que por detrás desses acontecimentos está o Conde de Champignac.

O Conde de Champignac, Pacôme Hégésippe Adélard Ladislas, aparece pela 1ª vez nesta história. É um cientista que vive num castelo em Champignac, especializou-se em cogumelos e a ele, devem-se inúmeras invenções. Surge também a tão conhecida vila de Champinhac com os seus habitantes. Franquin cria um mundo de divertidos gags e de personagens: Gustave Labarbe o Presidente da Câmara é um desses personagens, sempre disposto a discursar e a eleger estátuas com a sua esfinge, como também a sucederem-lhe inúmeros percalços, causados pelas invenções do Conde. Está sempre acompanhado pelo seu fiel secretário, Duplumier; pelo bêbado da vila, Dupilon; Jerome, o polícia; Lucien, o dono do café; o miúdo Noël, etc.

Este álbum mostra uma evolução do estilo de Franquin em relação aos trabalhos anteriores, criando uma nova abordagem para personagens em movimento. Franquin cria um estilo próprio e deixa de tentar imitar Jijé.

Jijé é creditado como co-autor do argumento, bem como Jean Darc, aliás Henri Gillain, irmão de Jijé a que é atribuída a criação do Conde de Champignac e as sua excêntricas invenções.[5]

Personagens

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Principais

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Secundárias

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  • Duplumier (primeira aparição)
  • Dupilon (primeira aparição)
  • Jerome (primeira aparição)
  • Lucien (primeira aparição)
  • Gustave (primeira aparição)
  • Hercule (primeira aparição)
  • Valentino (primeira aparição)
  • Narcisse (primeira aparição)

Edições

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Original

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  • (Jornal Spirou) Il y a un Sorcier à Champignac - N.º 653 (19.10.1950) ao 685 (31.05.1951); 57 pranchas.
  • Álbum nº 2, Il y a un Sorcier à Champignac, © Dupuis 1951.

Em Portugal

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Este album teve direito a uma magnífica capa de Franquin exclusiva para a edição portuguesa que, juntamente com uma pequena tiragem de 500 ou 1000 exemplares, tornam-no no mais raro album de BD portuguesa, juntamente com "OS QUEBRA-OSSOS" de René Macherot, também editado pela Editora Camarada.

Referencias

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  1. (em francês) Jijé no Spirou - BDoubliées
  2. (em francês) Franquin no Spirou - BDoubliées
  3. (em português)BD Portugal (album index)

Notas e referências

  1. «Il y a un sorcier à Champignac». Spirou.com. Consultado em 22 de setembro de 2010 
  2. «O Feiticeiro de Vila Nova de Milfungos». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 18 de setembro de 2010 
  3. «O Feiticeiro de Talmourol». Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa. Consultado em 18 de setembro de 2010 
  4. «O Feiticeiro de Champignac». Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa. Consultado em 18 de setembro de 2010 
  5. «Gillain (Henri)». Dupuis  (em francês)
  6. «ROL DE LIVROS: detalhe da recensão». Fundação Calouste Gulbenkian. Consultado em 18 de setembro de 2010 

Ligações externas

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