O Zé (jornal)
O Zé : sucessor do jornal O Xuão nasce em julho de 1910 como continuação do O Xuão. Como se pode ler no subtítulo, ficará sempre patente o nome do seu antecessor, suspenso devido a hostilidades políticas. Tudo continuou parecido: o diretor e proprietário Estevão Carvalho, Silva e Sousa como caricaturista e outros nomes anteriormente relacionados com O Xuão como Julio Dumont e Ricardo de Sousa. A alegria humorística mantem-se, tanto no texto como nas imagens, por vezes tocando a ordinarice; a monarquia terminada continua como alvo de estimação do seu escárnio, colocando-se em ridículo as figuras de D. Manuel II, Couceiro e outros. No número 53 de 14 de Novembro 1911 é publicada uma gravura com toda a equipa de responsáveis e colaboradores, entre os quais figuram os nomes de: Alberto Barbosa, Henrique de Carvalho, Eduardo de Carvalho, José do Vale, França Borges e outros. No que concerne à ilustração, rica em criatividade expressividade e animação, esta é assinada por Stuart Carvalhais, Fonseca, Ferreira e Valente.[1]
O Zé : sucessor do jornal O Xuão | |
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Formato | (37 cm) |
Sede | Lisboa Portugal |
Fundação | 1910 |
Director | Estevão de Carvalho |
Idioma | Português europeu |
Término de publicação | 1919 |
Ver também
editarReferências
- ↑ Pedro Mesquita (24 de fevereiro de 2014). «Ficha histórica:O Zé : sucessor do jornal O Xuão (1910-1919)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 28 de março de 2016
Ligações externas
editar- O Zé : sucessor do jornal O Xuão (1810-1919) cópia digital, Hemeroteca Digital