Orquestra Sinfônica de Cincinnati

A Orquestra Sinfônica de Cincinnati (em inglês: Cincinnati Symphony Orchestra) é a quinta orquestra mais antiga dos Estados Unidos, e tem o legado de ser uma das melhores orquestras do país, com performances no Music Hall e turnês internacionais. Ela representa a evolução de duzentos anos de música, fazendo a cidade de Cincinnati, no sudoeste de Ohio. Tem o maestro Paavo Järvi como Diretor Musical.

Cincinnati Music Hall.

História editar

Após a formação de muitas orquestras entre 1825 e 1872, a Associação da Orquestra de Cincinnati foi fundada pela esposa do futuro presidente dos Estados Unidos, William Howard Taft, em 1893. A orquestra apresentou-se pela primeira vez em 1895 no Pike's Opera House e um ano depois mudou-se para a Music Hall. O primeiro maestro foi Frank Van der Stucken, um músico nascido no texas, servindo no cargo até 1907. Nos primeiro anos, a orquestra foi visitada por notáveis figuras internacionais, como Richard Strauss e Edward McDowell. Foi a Sinfônica que apresentou a première estadunidense da Sinfônia nº5 de Gustav Mahler.

Por três anos a orquestra foi desfeita por disputas e problemas financeiros e reorganizou-se em 1909, quando o jovem organista da Inglaterra, Leopold Stokowski, foi nomeado o líder do gripo. Após os três anos de Stokowski a orquestra começou a ser conhecida nacionalmente, sendo conduzida por Ernst Kunwald em 1974, o violinista vituoso belga Eugène Ysaÿe (1918-1922), Fritz Reiner (1922-1933) e Eugene Goossens (1933-1947). Nesse período, a orquestra mudou-se do Music Hall para o Emery Auditório em 1909 e voltou para o Music Hall em 1936.

A Orquestra apresentou a première estadunidense da Sinfonia nº3 de Gustav Mahler(1912), a primeira gravação (1917) e também as premières mundial de Fanfare for the Common Man e Lincoln Portrait de Aaron Copland[1].

Após Goossens, Thor Johnson tornou-se maestro em 1947, conduzindo também a orquestra em algumas gravações em estéreo, pela Remington Records, seguido por Max Rudolf em 1958. Sob a direção de Thomas Shippers, que morreu repentinamente em 1977, foi formada a Orquestra Pops de Cincinnati, em 1977, com Erich Kunzel como maestro. Após a morte de Schippers, Walter Susskind serviu como Conselheiro Artístico da orquestra por três anos, até sua morte em 1980.

No mesmo ano, o maestro austríaco Michael Gielen tornou-se maestro, em 1980, com um contrato de seis anos, sendo sucedido por Jesús López-Cobos. López-Cobos conduziu a orquestra com muito sucesso, levando-a a uma turnê europeia em 1995, a primeira desde 1969 e primeira aparição na TV pela PBS. Ele retirou-se em 2001, após ter se tornado o maestro a permanecer por mais tempo a frente da orquestra, sendo nomeado Diretor Musical Emérito em setembro de 2001.

A orquestra hoje editar

Desde 2001, o Diretor Musical é o estoniano Paavo Järvi. Em abril de 2007 a orquestra anunciou que o contrato de Järvi foi prolongado até a temporada de 2011. Em janeiro de 2010 a orquestra anunciou que Järvi não queria renovar seu contrato até 2001.

Em janeiro de 2007 a orquestra anunciou dificuldades financeiras, com um déficit monetário de 2 milhões de dólares. Em 2009 essas dificuldades fizeram com que o contrato com a Telarc fosse rompido (a orquestra gravou para a companhia por duas décadas[2]).

No fim de 2009 o filantropo e patrono artístico da Orquestra, Louise Nippert anunciou um investimento de 85 milhões de dólares. A orquestra receberia 67% por ano, a Ópera de Cincinnati receberia 20% e o Balé de Cincinnati receberia 5%. Os outros 8% (300 mil dólares) seriam passados para o Festival de Maio de Cincinnati e para a Série de Músicas de Câmara Linton.

Ver também editar

  • Lista de orquestras

Ligações externas editar

Referências

  1. Pollack, Howard (2000). Aaron Copland: the life and work of an uncommon man. [S.l.]: University of Illinois Press. p. 357 
  2. Cliff Peale (5 de janeiro de 2007). «Symphony needs money». Cincinnati Enquirer. Consultado em 18 de abril de 2007. Cópia arquivada em 20 de março de 2007