Otto Bickenbach

professor académico alemão

Otto Bickenbach (Ruppichteroth, 11 de março de 1901 - Siegburg, 26 de novembro de 1971) foi um virologista e professor de biologia da Universidade de Estrasburgo que executou experiências em seres humanos no campo de concentração de Struthof durante a Segunda Guerra Mundial.

Otto Bickenbach
Nascimento 11 de março de 1901
Ruppichteroth (Império Alemão)
Morte 26 de novembro de 1971 (70 anos)
Siegburg (Alemanha Ocidental)
Cidadania Império Alemão, Alemanha Nazista, Alemanha Ocidental
Ocupação médico, internista, professor universitário
Empregador(a) Reichsuniversität Straßburg

Segunda Guerra Mundial editar

Otto Bickenbach conduziu experiências com gás fosgênio (e no entanto conseguira encontrar um antídoto antes da guerra) em vários detidos na câmara de gás de Struthof, que morreram em grande sofrimento.[1]

Condenação e amnistia editar

A 24 de dezembro de 1952, Otto foi condenado pelo tribunal militar de Metz a trabalhos forçados perpétuos. A 15 de maio de 1954, e ao mesmo tempo que Eugen Haagen, é condenado em Lyon a 20 anos de trabalhos forçados, mas é amnistiado a partir de 1955. O Tribunal de honra dos profissionais da saúde de Colónia concluiu, em 1966, que Bickenbach não falhara nos seus deveres profissionais.[2]

Referências

  1. Le Struthof: KL-Natzweiler Histoire d'un camp de concentration en Alsace annexée 1941-1945, Robert Steegmann (prefácio de Hamlaoui Mekachera), Estrasburgo, Kalédiscope-La Nuée bleue, 2005. P. 36
  2. CERTIFICATE IT 15/62 see Ernst Klee:People Encyclopedia of the Third Reich. Who was that before and after 1945. Fischer Taschenbuch, Frankfurt am Main 2005, ISBN 3-596-16048-0, p. 48
  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.