Palácio de Midões
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O Palácio de Midões é um palacete localizado no Largo D. Paz, fronteiro à Igreja Matriz, no centro da vila de Midões, no Município Tábua, em Portugal.
Um dos mais emblemáticos palácios da região da Beira, o Palácio de Midões é também conhecido, como o Palácio das Quatro Estações, por ser encimado pelas quatro esculturas alegóricas localizadas acima da entrada principal, cada uma representando uma estação: primavera, verão, outono e inverno .[1][2]
História editar
Foi este grande palácio a sede da Casa de Midões, mandado erigir no século XIX pelo Dr. César Ribeiro de Abranches Castelo-Branco, 2º Visconde de Midões, Senhor da Casa dos Viscondes de Midões, e Juiz do Supremo Tribunado. Era filho de Roque Ribeiro de Abranches Castelo-Branco (1º Visconde de Midões) e de D. Antónia Margarida da Fonseca.[3][4][5][6]
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O Palácio é um marco histórico importante e de relevo a nível nacional. Foi o último bastião da Casa de Midões, uma das mais antigas e nobres famílias de Midões, os Ribeiro Abranches de Castello Branco, que não só exerceram cargos políticos importantes por direito próprio, mas também tinham laços estreitos com a coroa e figuras históricas importantes como João Brandão, também denominado pelo “terror das Beiras”.[2][7]
Referências
- ↑ «Casa dos Viscondes de Midões - Arquivo Distrital de Viseu - DigitArq». digitarq.advis.arquivos.pt (em inglês). Consultado em 20 de setembro de 2018
- ↑ a b Da Costa Saraiva, José (1986). Monografia de Midões. [S.l.: s.n.]
- ↑ «Casa dos Viscondes de Midões». Arquivo Distrital de Viseu. 15 de julho de 2009. Consultado em 24 de setembro de 2018
- ↑ de Araujo Affonso, Domingos (1988). Livro de Oiro da Nobreza. Lisboa: [s.n.] p. Tomo II - pg. 263
- ↑ Martins Zuquete, Afonso Eduardo (1989). Nobreza de Portugal e Brasil (3 vols). Lisboa: Editorial Enciclopédia. p. vol. 2 - pg. 741
- ↑ Belard da Fonseca, Francisco (1955). A Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Lisboa: Fundação da Casa de Bragança. p. 43
- ↑ Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho Leal, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho Leal (1873). Portugal antigo e moderno (Vol 8). [S.l.]: Mattos Moreira. p. 444