Panthera pardus pardus

Panthera pardus pardus, conhecida pelos nomes populares onça-africana[1] e leopardo-africano, é uma subespécie de leopardo nativa do continente africano. É distribuída por várias partes da África subsaariana, porém sua distribuição original vem sendo fragmentada devido a destruição do habitat.[2][3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLeopardo-africano
Leopardo-africano
Leopardo-africano
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. pardus
Subespécie: P. p. pardus
Nome trinomial
Panthera pardus pardus
(Linnaeus), 1758
Distribuição geográfica

Características editar

Leopardos machos são maiores, pesam em média de 80 kg a 96 kg, sendo este último o peso máximo atingido por um macho. As fêmeas pesam cerca de 55 a 65 kg em média. Entre os anos 1996 e 2000, 11 leopardos adultos receberam rádio-coleiras na terras da Namíbia. Os machos catalogados pesavam apenas 37,5 a 52,3 kg, e as fêmeas entre 24 a 33,5 kg. Leopardos que habitam as montanhas dos Províncias Cabo ao sul parecem fisicamente diferentes dos leopardos que vivem mais ao norte. Seu peso médio pode ser apenas metade do que o leopardo que habita mais ao norte pesa.[2][3]

Distribuição e habitat editar

Leopardos africanos ocorrem na maior parte da África sub-saariana, ocupando tanto florestas quanto habitats áridos desérticos. Habitam uma vasta gama de habitats dentro de África, desde florestas em regiões montanhosas, até pastagens e savanas, excluindo somente regiões desérticas extremamente arenosas. Eles estão mais em risco em áreas de semi-deserto, onde os recursos são escassos, o que muitas vezes resulta em conflito com os agricultores nômades e seus rebanhos.[4]

Ecologia e comportamento editar

Os leopardos são geralmente mais ativos ao pôr do sol e o nascer do sol, horário em que costumam caçar. No Parque Nacional do Kruger, leopardos machos e fêmeas com filhotes são relativamente mais ativos à noite do que as fêmeas solitárias. As maiores taxas de atividade diurna foram registrados em leopardos que habitavam matagais espinhosos durante a estação chuvosa, quando o impala também ficava.[2][3][5]

Eles têm uma capacidade excepcional para se adaptar às mudanças na disponibilidade de presas, e têm uma dieta muito ampla. Se alimentam de vários animais, desde roedores , pássaros , pequenos e grandes antílopes, gazelas, lebres , artrópodes, até ungulados de tamanho médio(20-80 kg) como Elandes. Ocasionalmente caçam javalis, damaliscos, Gnus e Galinha-D'angola. Eles costumam capturar a presa e carregá-la para o alto de uma árvore, para evitar disputas com outros predadores.[2][3]

Ver também editar

 
Commons
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Referências

  1. Etimologia de Bissau. Cidade de Bissau. 2020.
  2. a b c d «Facts about the African leopard, FPALY, Yemenileopard». www.yemenileopard.org. Consultado em 22 de dezembro de 2020 
  3. a b c d Stein, A.B., Athreya, V., Gerngross, P., Balme, G., Henschel, P., Karanth, U., Miquelle, D., Rostro-Garcia, S., Kamler, J.F., Laguardia, A., Khorozyan, I. & Ghoddousi, A. (2020). Panthera pardus (em inglês). IUCN 2019. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2019​: e.T15954A163991139. doi:10.2305/IUCN.UK.2020-1.RLTS.T15954A163991139.en Página visitada em 22 de Dezembro de 2020.
  4. http://cheetah.org/site/wp-content/uploads/2005/10/leopard.pdf[http://web.archive.org/web/*/http://cheetah.org/site/wp-content/uploads/2005/10/leopard.pdf [ligação inativa]]
  5. http://www.catsg.org/catsgportal/project-o-month/02_webarchive/grafics/nov2005.pdf[http://web.archive.org/web/*/http://www.catsg.org/catsgportal/project-o-month/02_webarchive/grafics/nov2005.pdf [ligação inativa]]
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