Martinho V (Roma, 1369Roma, 20 de fevereiro de 1431), nascido como Oddone Colonna, foi o papa da Igreja Católica de 1417 até sua morte. Foi durante seu papado que se encerrou o Grande Cisma do Ocidente.[1]

Martinho V
Papa da Igreja Católica
206° Papa da Igreja Católica
Info/Papa
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Eleição 11 de novembro de 1417
Entronização 21 de novembro de 1417
Fim do pontificado 20 de fevereiro de 1431
(13 anos, 101 dias)
Predecessor Gregório XII
Sucessor Eugênio IV
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 13 de novembro de 1417
Nomeação episcopal 11 de novembro de 1417
Ordenação episcopal 14 de novembro de 1417
por Dom Jean Allarmet Cardeal de Brogny
Nomeado arcebispo 11 de novembro de 1417
Cardinalato
Criação 12 de junho de 1405
por Papa Inocêncio VII
Ordem Cardeal-diácono
Título São Jorge em Velabro
Papado
Brasão
Consistório Consistórios de Martinho V
Dados pessoais
Nascimento Roma, Estados Papais
1369
Morte Roma, Estados Papais
20 de fevereiro de 1431 (62 anos)
Nacionalidade italiano
Nome de nascimento Oddone Colonna
Progenitores Mãe: Caterina Conti
Pai: Agapito Colonna
Sepultura Arquibasílica de São João de Latrão
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Biografia editar

 
Habemus Papam de Martinho V em 1415

Filho de Agapito Colonna, Senhor de Genazzano, Capranica Prenestina, San Vito e Ciciliano desde 1374, falecido depois de 23 de Maio de 1398, e de sua mulher Caterina Conti, foi Protonotário Apostólico e Cardeal com o título de San Giorgio al Velabro desde 12 de Junho de 1405. Papa Martinho V desde 11 de Novembro de 1417, foi consagrado em Constança a 21 de Novembro de 1417.

Eleito de harmonia com os cânones do Concílio de Constança, ficou condicionado pelas respectivas conclusões, em contraste com os seus desígnios de soberania pontifícia não colegial. Além disso, aquela época foi agitada pela persistência de Benedito XIII e do sucessor deste, Clemente VIII, os papas refugiados em Peñíscola, no leste da Espanha, que mantiveram, até à abdicação deste último, algumas dioceses de Aragão e do Sul da França sob a sua directa influência. Além disso, cinco anos depois da dissolução do Concílio de Constança, Martinho V foi obrigado a convocar outro concílio, em Pavia, que teve escassas reuniões devido a uma epidemia. Por isso, convocou outro, em Basileia, sete anos mais tarde, onde não pôde comparecer porque faleceu de apoplexia a seguir à respectiva convocatória. Em seguida passou a apoiar a tese da superioridade do papa sobre o concílio, que antes negava e, com o fim do Concílio de Constança (1418), deixou aquela cidade para dirigir-se a Mântua e a Florença, fixando-se, por fim, em Roma (1420). Embora não fosse muito propenso às mudanças e reformas, foi bom administrador e contribuiu para a reconstrução e o embelezamento da cidade de Roma. Foi protetor das artes, quando começava o Renascimento, celebrou o 5.º Ano Santo (1423) e, pela primeira vez, abriu-se a Porta Santa na Basílica de São João de Latrão. Também foi durante seu pontificado que aconteceu a célebre aventura de Joana D'Arc.

O papa de número 207, faleceu em 20 de fevereiro (1431), em Perúgia e foi sucedido por Eugênio IV (1431-1447). Durante quatro séculos, depois do Grande Cisma do Ocidente, com a eleição de deste papa no Concílio de Constança (1417), todos os conclaves foram realizados em Roma, com exceção de Pio VII. Os dois primeiros, após o Cisma, foram realizados no convento dos Dominicanos, de Minerva.

OBS: Lembrar que Martinho é o nome de somente três Papas, sendo os outros dois Marinho.

Referências

  1. ALTMAN, MAX (11 de nov de 2011). «Hoje na História: 1417 – Martinho V é eleito papa e reunifica a Igreja Católica». operamundi.uol.com.br. Consultado em 28 de maio de 2023 


Precedido por
Gregório XII
 
Papa

206.º
Sucedido por
Eugénio IV


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