Parlapatões

Grupo de teatro

Parlapatões, Patifes e Paspalhões é um grupo de teatro e comédia de São Paulo, Brasil formado em 1991. Foi formado inicialmente por Alexandre Roit e Hugo Possolo, aos quais se juntaram temporariamente Jairo Mattos e Arthur Leopoldo Silva no ano seguinte.

Histórico editar

Alexandre Roit e Hugo Possolo conhecem-se na Escola de Circo de Santo André e formam o grupo em 1991, passando a realizar seus números na rua. Ao longo dos primeiros anos de atividade, a produção do grupo privilegiou a rua como espaço cênico e as técnicas circenses aliadas ao clown.[nota 1][2] Neste ano, Hugo Possolo escreve o espetáculo Parlapatões, Patifes e Paspalhões, foi a primeira tentativa de levar elementos do teatro de rua e de circo para dentro da sala de espetáculo; com o sucesso da montagem teatral, o nome passa a ser a denominação do grupo a partir de 1992.[3]

A montagem Sardanapalo foi destaque da Jornada SESC de Teatro de 1993, o espetáculo permaneceu dois anos em cartaz projetando nacionalmente o nome do grupo.[3] Em 1994 Raul Barretto passa a integrar o grupo, formando o seu trio central que durou quase dez anos.[2]

Em agosto de 2002, foi publicado o livro Riso em Cena – os dez anos de estrada dos Parlapatões, do jornalista Valmir Santos em parceria com o Sesc, com depoimentos de diversos artistas e intelectuais, além de um panorama fotográfico da trajetória dos primeiros dez anos de atividades.[3][4]

O grupo ainda encontra-se em atividade, mantendo uma agenda de eventos. Usam a comédia, circo e teatro de palco e de rua. Além de seus espetáculos, mantêm o seu teatro, o Espaço Parlapatões e o Galpão Parlapatões, centro de ensaios, treinamento e cursos geridos pelo grupo.[3]

Realizações[2] editar

  • 1991: Bem Debaixo do Seu Nariz,
  • 1991: Nada de Novo,Pia Fraus,circo roda
  • 1991: Parlapatões, Patifes e Paspalhões,
  • 1993: Sardanapalo,
  • 1995: Zérói (que obteve destaque no Festival de Teatro de Porto Alegre[3]),
  • 1996: U Fabuliô,
  • 1997: Piolim,
  • 1998: ppp@WllmShkspr.br,
  • 1998: Não Escrevi Isso,
  • 1998: De Lá Prá Cá, De Cá Prá Lá,
  • 1999: Os Mané, Poemas Fesceninos, Mistérios Gulosos, Água Fora da Bacia (espetáculos breves, nascidos de improvisos),
  • 2000: Um Chopes, Dois Pastel e Uma Porção de Bobagem,
  • 2001: Pantagruel (marcando o aniversário de dez anos de existência do grupo),
  • 2002: Sardanapalo,
  • 2003: As Nuvens e/ou Um Deus Chamado Dinheiro
  • 2004: O Bricabraque (espetáculo infantil),
  • 2004: Os Reis do Riso,
  • 2005: Farsa Quixotesca,
  • 2006: Hércules,
  • 2006: Stapafúrdyo,
  • 2007: Parlapatões Clássicos do Circo (espetáculo infantil),
  • 2008: Bolinha e Bolão (espetáculo infantil),
  • 2008: Vaca de Nariz Sutil,
  • 2009: O Papa e a Bruxa,
  • 2009: São Paulo Fashion Clown,
  • 2009: A Missa do Galho,
  • 2010: DNA – somos todos muitos iguais,
  • 2011: Ridículos Ainda e Sempre (marcando o aniversário de vinte anos de existência do grupo),
  • 2012: Nóis Otário[s] (peça que discutia a corrupção do Brasil),
  • 2013: Parlapatões Revistam Angeli (parceria de texto de Hugo Possolo e Angeli),

Prêmios e indicações[3] editar

Bibliografia editar

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Notas

  1. A arte do Clown é um exercício de reconhecimento do mundo através da experiência da emoção do corpo.[1]

Referências

  1. Pedro Pereira Leite (25 de novembro de 2014). «A arte do clown e o sociodrama». Global Heritages. Consultado em 26 de dezembro de 2017 
  2. a b c «Parlapatões, Patifes & Paspalhões». Enciclopédia Itaú Cultural. 23 de fevereiro de 2017. Consultado em 26 de dezembro de 2017 
  3. a b c d e f «Histórico: Parlapatões». Parlapatões. Consultado em 26 de dezembro de 2017 
  4. SANTOS, Valmir (2002). Riso em Cena – os dez anos de estrada dos Parlapatões. São Paulo: Editora Estampa. 111 páginas