Paulo Heitlinger (Lisboa), é typeface designer, pedagogo e físico.[1] Doutourou-se em Física Nuclear pela Universidade de Karlsruhe,[2] na Alemanha, mas acabou migrando para o jornalismo e a fotografia.[3] Heitlinger exerceu a maior parte da sua atividade profissional na Alemanha e atualmente é professor da Universidade do Algarve, em Portugal. Entre os seus trabalhos mais representativos figuram uma das primeiras cidades virtuais europeias - Koeln Digital, e vários portais temáticos nos setores da cultura e do comércio eletrônico[2][nota 1]. Autor de uma obra de referência mundial na área da tipografia,[4] é também o editor de uma série gratuita de cadernos tipográficos.[5]

Paulo Heitlinger
Nacionalidade Portugal Portuguesa
Ocupação Tipógrafo, Professor, Físico
Página oficial
Website do autor

Publicações

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Paulo Heitlinger tem 14 trabalhos publicados, dentre as quais:

  • Tipografia: origens, formas e uso das letras (2006).[6]
  • Alfabetos (2010) [7]
  • Pandemia de Gripe (2009) [8]
  • O Guia Prático da XML (2001) [9]

Cadernos de Tipografia

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A publicação dos Cadernos de Tipografia, trouxe gratuitamente para os estudiosos e profissionais do mundo lusófono e hispânico, uma pesquisa sem precedentes, composta por milhares de páginas[nota 2] em seus volumes. Os cursos de graduação e pós-graduação, nas áreas de comunicação e design, que necessitam de publicações recentes, indicam Heitlinger como bibliografia básica e, ou, complementar.[nota 3]

  • Caderno 1: Heitlinger afirma que na América Latina existe um movimento que contraria o globalismo no Design. A tipografia popular ainda é responsável por parte da propaganda nas cidades. O autor cita: "É a comunicação de massa, feita pela massa, para a massa".[c 1] Existem fontes criadas que foram baseadas na xilogravura e na literatura de cordel, sendo posteriormente digitalizadas e finalizadas em softwares vetoriais[nota 4].
  • Caderno 2: Trata do conflito social na tipografia, que desde a criação da prensa encontrou a objeção dos copistas, que viram seu trabalho ser substituído pela coisa do demônio. A pesquisa inicia no período de Gutenberg e se estende até o advento da globalização. Na área pedagógica analisa quais são as fontes para adequadas para o ensino infantil.[c 2]
  • Caderno 3: Aborda o Evangelho de Mongúcia, um preciosíssimo manuscrito datado por volta de 1250. Além disso o volume enfoca os aspectos visuais das pichações que podem ser encontradas na cidade de São Paulo.[c 3]
  • Caderno 4: Traz a Escrita do Sudoeste, um dos primeiros alfabetos da Península Ibérica, bem como a importante tipografia da Bauhaus.[c 4]
  • Caderno 5: Discorre sobre o modo que os romanos escreviam: as romanas sem serifas, a Cursiva romana, a pixelização de letras romanas, letras romanas de metal, a taquigrafia romana, as inscrições em argila, as romanas digitalizadas e as capitulares.[c 5]
  • Caderno 14: Compila dados históricos sobre o ensino da caligrafia em Portugal e outros países que a influenciaram, e descreve a fonte digital "Escolar Portugal"[c 6]
[nota 1] ^ Profissionalmente, Heitlinger foi redator-chefe na editora Informdat Verlag em Karlsruhe (1985) e responsável pela gestão, coordenação e produção de várias revistas de informática. A partir de 1990 foi editor autônomo do IWT Verlag em Munique, publicando "NetWorks", uma revista especializada do setor da computação em rede.[10]
[nota 2] ^ O extenso trabalho didático e tipográfico de Heitlinger, pode ser analisado ao somar-se:os Cadernos de Tipografia, com os livros Tipografia: origens, formas e uso das letras e Alfabetos.
[nota 3] ^ Heitlinger é citado como fonte bibliográfica, dentro da própria Wikipedia, em diversos artigos.
[nota 4] ^ Conferir fontes tetéia[11] e treta de Pedro Moura (2004) e fonte Rial de Fátima Finizola (2006).[12]

Referências

  1. Comunicação Social (Universidade Federal do Rio de Janeiro)[1]
  2. a b Perfil de autor na Wook — Grupo Porto Editora
  3. ESAD - Escola Superior de Arte e Design Matosinhos, Portugal[2]
  4. Universidade de Aveiro [3]
  5. Série composta de 18 volumes[4]
  6. ISBN: 978-972-576-396-4, Editora Dinalivro, 400 páginas (2006).
  7. ISBN: 9789725765661, Editora Dinalivro, 700 páginas, 2010.
  8. ISBN: 9789896150808, Coleção Ciência, Editora Centro Atlântico, 2009.
  9. ISBN: 9789728426453, Coleção Tecnologias, Editora Centro Atlântico, 2001.
  10. Edições Centro Atlântico [5]
  11. Fonte Tetéia[6]
  12. Fonte Rial [7]

Cadernos de Tipografia

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  1. Caderno 1 (03-2007), tipografia vernacular brasileira [8]
  2. Caderno 2 (07-2007)[9]
  3. Caderno 3 (09-2007)[10]
  4. Caderno 4 (11-2007)[11]
  5. Caderno 5 (12-2007)[12]
  6. Paulo Heitlinger (Março de 2009). «Escolar: uma fonte contemporânea para aprender a escrever e ler.» (PDF). Cadernos de Tipografia e Design (14). 84 páginas. Consultado em 1 de julho de 2024 

Ligações externas

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