Pegação ou cruising se refere ao ato de ir a um local para realizar flerte, paquera, namoro e jogos de insinuação com pessoas desconhecidas, comummente entre homens.[1] Alguns homens heterossexuais participam da prática em busca de um experiência distinta, mesmo que preferiram mulheres.[1] Nos, assim chamados, espaços de pegação, sexo pode ser a finalidade imediata para a grande maioria dos homens.[2] A prática é também conhecida pela palavra em língua inglesa como cruising.[1]

No Brasil editar

A expressão "pegação" surgiu apenas na década de 1960, ainda com uma conotação patológica e criminal, mas tais encontros já estavam presentes pelo menos desde o começo do século. No conto O Menino do Gouveia, publicado em 1914 por autor conhecido como Capadócio Maluco, lemos:[3]

Locais editar

 
Notório espaço de pegação em Fire Island Pines, Nova Iorque.

Os pontos preferidos de quem é adepto dessa prática, são banheiros de shopping centers, parques, praias, saunas e clubes de sexo.

Em cidades como Londres, é comum encontrar caixas com preservativos e lubrificante fixados em troncos de árvores e mantidas por Ongs que defendem a livre expressão sexual. No Brasil, a prática de sexo em lugares públicos, mesmo durante a noite e em lugares isolados, é considerado atentado ao pudor e está sujeito a punição prevista no código Penal.

No Brasil, em lugares como o Parque Ibirapuera em São Paulo, o Taquaral em Campinas, o Parque Moinhos de Vento e Parque Farroupilha em Porto Alegre, a prática da pegação durante a noite é comum e bem difundida entre os gays.[carece de fontes?]

Também trilhas da Praia do Pinho, Praia Mole, Galheta e a Praia do Buraco em Balneário Camburiu e Navegantes em Santa Catarina tornaram-se referências internacionais da prática.[carece de fontes?]

Ver também editar

Referências editar

  1. a b c Oliveira, Thiago de Lima; Nascimento, Silvana de Souza; Oliveira, Thiago de Lima; Nascimento, Silvana de Souza (2015). «Open bodies, dead end streets: a cartography of cruising in João Pessoa, Brazil». Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) (19): 44–66. ISSN 1984-6487. doi:10.1590/1984-6487.sess.2015.19.05.a 
  2. Schultz, Bier, Alexandre Luis (2004). «Sobre cinemas e vídeo-locadoras pornôs, províncias de outros corpos e outros significados» (em inglês) 
  3. Clemente, Anselmo. «O Automóvel e o Rapaz, Notas sobre a Pegação Masculina na Cidade» (PDF). Seminário Internacional de Educação e Sexualidade 
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