Canário-montês-de-cabeça-cinzenta

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O canário-montês-de-cabeça-cinzenta[2] (Phrygilus gayi), também conhecido como canário-da-serra-de-capuz-cinza, é uma espécie de ave passeriforme pertencente ao gênero Phrygilus da família Thraupidae.[1] É nativo da região andina e adjacências no Chile e Argentina.[3] No inverno do sul, alguns migram para o leste. É bastante comum em matagais semi-abertos e florestas esparsas até 3.500 metros acima do nível do mar.[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaCanário-montês-de-cabeça-cinzenta

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Thraupidae
Género: Phrygilus
Espécie: P. gayi
Nome binomial
Phrygilus gayi
(Gervais, 1834)
Distribuição geográfica

Descrição

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Macho em Tafí del Valle, Tucumã, Argentina

O canário-montês-de-cabeça-cinzenta mede entre 15,5 e 16,5 cm de comprimento. Possui dimorfismo sexual: o macho tem uma cabeça cinza-azulada, pescoço e parte superior do peito, mais escuros no loro, como um capuz sobre o corpo amarelo-oliva brilhante. Enquanto isso, seu abdômen inferior e subcaudais são brancos. A fêmea é mais opaca e tem uma cabeça de tom marrom-acastanhado mais clara que o macho, com pequenas listras em preto e branco na região malar; o peito é geralmente lavado ocre. O bico dos indivíduos do sul é bicolor, com o superior sendo mais escuro.[4] Ambos os sexos têm uma cauda enegrecida com bordas acinzentadas, os abrigos são cinza azulado e as primárias são enegrecidas. Os imaturos são muito parecidos com as fêmeas.[4]

Comportamento

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É visto nas florestas de eucalipto e pinheiro. Também é vista no estuário e se distingue por suas cores e seu canto melodioso. No verão, habita a cordilheira, preferindo os vales altos e bem regados.[3] No inverno, desce em direção à pré-cordilheira, vale central e até a zona costeira, no Chile, e à província de Buenos Aires, na Argentina.[5]

Alimentação

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Sua dieta consiste em sementes e pequenos invertebrados, também frutas. No inverno, alimenta-se apenas de sementes.[3]

Reprodução

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A época de reprodução é de outubro a fevereiro, quando se aninha a uma altura muito baixa, entre matas ou simplesmente no chão. O ninho é grande, forrado de grama, fibras de raiz, crina ou lã, onde deposita entre 2 e 5 ovos verde-azulados pálidos com manchas marrons, medindo 22 x 16 mm.[5]

Referências

  1. a b c BirdLife International (2016). «Phrygilus gayi». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2016: e.T22723069A94802267. doi:10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22723069A94802267.en . Consultado em 5 de agosto de 2022 
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 318. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de agosto de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022 
  3. a b c 1850-1929., Ridgway, Robert,. On Phrygilus gayi (Eyd. & Gerv.) and allied species. [S.l.: s.n.] OCLC 21924554 
  4. a b Ridgely, Robert S. (2009). Field guide to the songbirds of South America : the passerines. Guy Tudor 1st ed ed. Austin, TX: University of Texas Press. p. 165. ISBN 978-0-292-71748-0. OCLC 277196474 
  5. a b Jaramillo, Alvaro (4 de março de 2020). «Gray-hooded Sierra-Finch (Phrygilus gayi)». Cornell Lab of Ornithology. Birds of the World. Consultado em 6 de agosto de 2022