Ganadaria Portuguesa criada em 1931 por José Lacerda Pinto Barreiros

Origens

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Em 1837, Don José María de Linares y Ceballos cria a sua Ganadaria. Em 1883, esta passa para Don Atanasio de Linares y Ulloa, sendo vendida em 1896 a Rafael Rodríguez e Antonio Guerra Em 1925 a viúva de Rafael Rodríguez, Enriqueta, vende a Ganadaria a José Lacerda Pinto Barreiros.

História

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Pinto Barreiros elimina quase todo o gado e compra a Ganadaria de Diego de Guerrita (origem Gamero Cívico), em seguida adiciona vacas de Félix Suarez (origem Santa Coloma) e o semental “Trinta e cinco” ao Conde de la Corte.

A mistura do Sangue de Parladé com Santa Coloma será um grande sucesso, criando um novo encaste que irá estar na origem de dezenas de ganadarias portuguesas em Portugal, mas também em França. Daí ser convencionalmente chamada como a ganadaria mãe.

Em 6 de Julho de 1944, na Monumental de Las Ventas (Madrid), Manolete lidou o célebre "Sobrero de Pinto Barreiros", Touro negro com o número 242 de nome "Ratão", considerada unanimemente como a maior Faena de muleta de Manolete e de acordo com alguns críticos a maior faena do século XX.

Em 1964, a seguir à morte de Pinto Barreiros a Ganadaria torna-se propriedade da Sociedade Agrícola da Quinta da Condessa que lhe mantém o nome.

A Ganadaria Pinto Barreiros sofreu enormente com as ocupações de terras da Reforma Agrária. Duarante 15 anos apenas dispôs de dois sementais que deram fracos resultados.

A Ganadaria sobreviveu e hoje em dia já dispõe de um efectivo suficiente (cerca de uma centena de vacas) o que permite o seu desenvolvimento futuro.

A Ganadaria foi comprada em 2004 por Joaquim Alves Lopes Andrade, que a transfere para as suas propriedades.

Marcas: Entalhe na Orelha esquerda e Rasgo na Orelha direita;

Divisa: Azul Celeste, Branco e Encarnado;

Localização: Quinta do Vidigal (Montemor-o-Novo), Camoeira (Évora) e Monte Branco (Arraiolos);