Playboy: The Mansion

vídeojogo de 2005

Playboy: The Mansion é um jogo eletrônico de simulação para os PlayStation 2, Microsoft Windows e Xbox, desenvolvido pela Cyberlore Studios, publicado pela Groove Games e Arush Entertainment e licenciado pela Playboy Enterprises.[1]

Playboy: The Mansion
Desenvolvedora(s) Cyberlore Studios
Publicadora(s) Arush Entertainment
Groove Games
PAL: Ubisoft
Diretor(es) Seth Spaulding
Produtor(es) Eric Marcoullier
Projetista(s) Brenda Brathwaite
Programador(es) William McFadden
Artista(s) Seth Spaulding
Motor Gamebryo
Série Playboy: The Mansion
Plataforma(s) Microsoft Windows, PlayStation 2, Xbox
Lançamento
  • AN 25 de janeiro de 2005
  • PAL 4 de março de 2005
Género(s) Jogo de simulação de negócios
Modos de jogo Um jogador

Jogabilidade editar

Playboy: The Mansion coloca os jogadores no papel de Hugh Hefner, o fundador da revista Playboy e da Playboy Enterprises, conhecido no jogo como 'Hef'. O objetivo do jogo é construir o famoso império da Playboy do zero, começando com uma revista humilde, endossos de celebridades, entretenimento doméstico, sites da Internet e mercadorias.[2][3]

O jogador pode moldar a famosa Playboy Mansion às suas próprias necessidades e desejos, e tem a opção de experimentar as infames festas Playboy com as Playmates em locais como a Gruta e o Clubhouse. Hef, assim como todos os outros personagens do jogo, pode construir três tipos de relacionamento com outros personagens: casual, profissional e romântico. A cada mês, o jogador tem que imprimir uma edição da revista. Para isso, o jogador precisa de uma foto de capa, uma página central, um ensaio de uma celebridade, uma entrevista com uma celebridade, uma fotografia sobre um assunto e um artigo sobre o mesmo. O jogador deve contratar fotógrafos e escritores para criar cada edição. Todos os personagens têm interesses, como esportes e música, e os escritores desses tópicos produzirão artigos de alta qualidade. No jogo, o jogador é o fotógrafo durante as sessões de fotos. O jogo contém muitas referências sexuais, incluindo relações sexuais.[3][4][5]

Existem doze missões no total. Alguns dos objetivos incluem estabelecer e/ou consertar relacionamentos com pessoas, publicar determinado conteúdo de revistas e dar festas. Os jogadores também podem optar por não atingir metas, já que não há limite de tempo, e fazer outras coisas como festas, reformas na mansão e brincar com os diversos jogos da mansão; no entanto, as revistas devem continuar a ser publicadas, pois essa é a fonte de renda do jogador.[3]

Música editar

A principal música do jogo é "Playboy Mansion", do Prince Charming, do álbum Songs For My Therapist. A trilha sonora do jogo, mistura músicas liberadas pelo DJ americano e produtor musical Felix da Housecat. O jogo possui faixas de muitos produtores renomados como Armand Van Helden, DJ Sneak ou Kaskade.

Pacote de expansão editar

Playboy: The Mansion - Private Party Expansion Pack é o pacote de expansão. Ele adiciona recursos extras, festas como Midsummer Night's Dream, celebridades mundialmente famosas e Playmates, novas animações, edição aprimorada de personagens e músicas na temática de festas.

Características editar

A expansão adiciona muitos novos recursos ao jogo. Quando os personagens se envolvem em atividades sexuais, eles agora removem suas roupas íntimas e seus órgãos genitais ficam borrados, assim como os personagens de The Sims. Outra característica é a possibilidade de dar "festas temáticas", que consistem em Halloween, A Midsummer Night's Dream, o aniversário de Hef, Tropical, Playmate do ano e muito mais.[6]

Recepção editar

 Recepção
Resenha crítica
Publicação Nota
Electronic Gaming Monthly 4.67/10[3]
Eurogamer 5/10[7]
Game Informer 6.5/10[4]
GamePro      [2]
Game Revolution C−[8]
GameSpot 6.3/10[9]
GameSpy      [10][11]
GameZone 6.8/10[5][12]
(PS2) 6.6/10[13]
IGN 6.9/10[14]
Official U.S. PlayStation Magazine      [15]
Official Xbox Magazine (US) 7.6/10[16]
PC Gamer (US) 61%[17]
Pontuação global
Agregador Nota média
GameRankings (Xbox) 62.14%[18]
(PC) 60%[19]
(PS2) 59.97%[20]
Metacritic (Xbox) 61/100[21]
(PC) 59/100[22]
(PS2) 59/100[23]

O jogo teve uma recepção mista da crítica especializada. GameRankings e Metacritic deram-lhe uma pontuação de 60% e 59 de 100 para a versão PC,[19][22] 59,97% e 59 de 100 para a versão PlayStation 2,[20][23] e 62,14% e 61 de 100 para a versão Xbox.[18][21]

A Eurogamer observou que o jogo era semelhante à série The Sims, mas infelizmente era menos divertido. Foi considerada "uma proposta um pouco leve demais para um jogo completo".[7]

O New York Times deu uma crítica mista e declarou: "Sexo e nudez geralmente funcionam bem em filmes, mas videogames misturados com sexo nunca superam a mediocridade, e Mansion parece decididamente malcriado".[24] The Sydney Morning Herald deu-lhe duas estrelas e meia de cinco e chamou-o de "Um conceito divertido com emoções limitadas e profundidade insuficiente para desafiar os jogadores".[25] O Detroit Free Press deu duas estrelas de quatro e declarou: "Entrei no jogo esperando um mundo de champanhe, rosas e frequentes nuvens de vapor. Em vez disso, recebi um pedido imediato para construir um escritório no andar superior da mansão".[26]

Referências

  1. «Playboy: The Mansion na IGN». IGN (em inglês). Consultado em 20 de dezembro de 2020 
  2. a b LaMancha, Manny (2 de fevereiro de 2005). «Playboy: The Mansion». GamePro. Consultado em 20 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2005 
  3. a b c d EGM Staff (abril de 2005). «Playboy: The Mansion». Electronic Gaming Monthly 190 ed. p. 114. Consultado em 20 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 15 de maio de 2015 
  4. a b Helgeson, Matt (abril de 2005). «Playboy: The Mansion». Game Informer 144 ed. p. 117. Consultado em 20 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 31 de julho de 2008 
  5. a b Raymond, Justin (27 de fevereiro de 2005). «Playboy: The Mansion - PC - Review» (em inglês). GameZone. Consultado em 20 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 4 de fevereiro de 2009 
  6. «Playboy: The Mansion - Private Party PC no GamePressure». GamePressure (em inglês). Consultado em 20 de dezembro de 2020 
  7. a b Gillen, Kieron (16 de março de 2005). «Playboy: The Mansion Review (PS2)». Eurogamer. Consultado em 20 de janeiro de 2014 
  8. Reilly, Mike (18 de fevereiro de 2005). «Playboy: The Mansion Review». Game Revolution. Consultado em 20 de janeiro de 2014 
  9. Davis, Ryan (28 de janeiro de 2005). «Playboy: The Mansion Review». GameSpot. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  10. Rausch, Allen (27 de janeiro de 2005). «GameSpy: Playboy: The Mansion (PC)» (em inglês). GameSpy. Consultado em 20 de janeiro de 2014 
  11. Stratton, Bryan (28 de janeiro de 2005). «GameSpy: Playboy: The Mansion». GameSpy. Consultado em 20 de janeiro de 2014 
  12. Zacarias, Eduardo (2 de fevereiro de 2005). «Playboy: The Mansion - XB - Review» (em inglês). GameZone. Consultado em 20 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2009 
  13. Beavis (20 de fevereiro de 2005). «Playboy: The Mansion - PS2 - Review». GameZone. Consultado em 20 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2009 
  14. Castro, Juan (22 de janeiro de 2005). «Playboy: The Mansion». IGN. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  15. «Playboy: The Mansion». Official U.S. PlayStation Magazine. Abril de 2005. p. 103 
  16. «Playboy: The Mansion». Official Xbox Magazine. Março de 2005. p. 82 
  17. «Playboy: The Mansion». PC Gamer. Abril de 2005. p. 66 
  18. a b «Playboy: The Mansion for Xbox» (em inglês). GameRankings. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  19. a b «Playboy: The Mansion for PC» (em inglês). GameRankings. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  20. a b «Playboy: The Mansion for PlayStation 2». GameRankings. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  21. a b «Playboy: The Mansion Critic Reviews for Xbox». Metacritic (em inglês). Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  22. a b «Playboy: The Mansion Critic Reviews for PC». Metacritic (em inglês). Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  23. a b «Playboy: The Mansion Critic Reviews for PlayStation 2». Metacritic. Consultado em 19 de janeiro de 2014 
  24. Herold, Charles (17 de fevereiro de 2005). «Underneath It All, Substance Sells». The New York Times (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2014 
  25. Wilcox, Mike (25 de março de 2005). «Playtime cut short». The Sydney Morning Herald (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2014 
  26. Schaefer, Jim (6 de fevereiro de 2006). «It's not easy being Hef». Detroit Free Press (em inglês). Consultado em 20 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 20 de fevereiro de 2005