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O conflito georgiano-osseta refere-se ao conflito étnico-político na região autônoma da Geórgia, a Ossétia do Sul, que evoluiu em 1989 e desenvolveu-se na guerra na Ossétia do Sul em 1991–1992. Apesar de um cessar-fogo declarado e de numerosos esforços de paz, o conflito continuou sem solução e pequenos incidentes armados persistiram. Em agosto de 2008, as tensões diplomáticas e conflitos entre a Geórgia e separatistas da Ossétia do Sul eclodiram dando inicio a Guerra Russo-Georgiana.
O conflito de Nagorno-Karabakh é um conflito étnico e territorial entre a Armênia e o Azerbaidjão sobre a disputada região de Nagorno-Karabakh, controlada de facto pela autodeclarada República de Nagorno-Karabakh, porém internacionalmente reconhecida como parte do Azerbaidjão. O conflito tem suas origens no início do século XX, embora o conflito atual teve inicio em 1988 e se transformou em uma guerra em grande escala no início da década de 1990. As tensões esporádicas e as escaramuças nas fronteiras continuaram na região, apesar do cessar-fogo oficial assinado em 1994.
O conflito georgiano-abecásio refere-se ao conflito étnico, iniciado em 1989 e com desenrolar até o presente, entre georgianos e abecásios na Abecásia, que é atualmente uma república autodeclarada (e de facto) independente da Geórgia, embora sua independência seja parcialmente reconhecida. Num sentido mais amplo, o conflito georgiano-abecásio pode ser considerado como parte de um conflito geopolítico na região do Cáucaso, intensificado no final do século XX em conjunto com o colapso da União Soviética em 1991.
O conflito, um dos mais sangrentos de toda a área pós-soviética, continua por desenrolar-se. O governo da Geórgia ofereceu ampla autonomia à Abecásia várias vezes. No entanto, tanto o governo separatista da Abecásia quanto a oposição rechaçaram com veemência qualquer forma de união com a Geórgia. A Abecásia considera a sua independência como resultado de uma guerra de libertação da Geórgia, enquanto os georgianos acreditam que, historicamente, a Abecásia sempre fez parte da Geórgia.
O conflito russo-checheno é um conflito secular, muitas vezes armado, entre o governo russo (anteriormente soviético) e diversas forças nacionalistas e islâmicas chechenas. As hostilidades formais remontam a 1785, embora os elementos do conflito possam ser rastreados mais para trás.
O conflito mais recente entre os chechenos e o governo russo ocorreu na década de 1990. Como a União Soviética se desintegrou, os separatistas chechenos declararam a independência em 1991. No final de 1994, a Primeira Guerra da Chechênia estourou e, após dois anos de combates, as forças russas se retiraram da região. Em 1999, os combates foram reiniciados e concluídos no ano seguinte com as forças de segurança russas estabelecendo o controle sobre a Chechênia.