Laurissilva é o nome dado a um tipo de
floresta húmida subtropical, composta maioritariamente por árvores da família das
lauráceas e endémico da
Macaronésia, região formada pelos arquipélagos da
Madeira,
Açores,
Canárias e
Cabo Verde. Possui maior expressão nas terras altas da
ilha da Madeira, onde se encontra a sua maior e mais bem conservada mancha, tendo sido considerada em
1999 pela
UNESCO como
Património da Humanidade, ocupando aí uma área de cerca de 15.000 hectares. Na laurissilva as
plantas mais comuns são as
lauráceas como o
loureiro (
Laurus novocanariensis), o
vinhático (
Persea indica), o
til (
Ocotea foetens), e o
barbusano (
Apollonias barbujana). É um dos habitats, no mundo, com maior índice de diversidade de plantas por km². A palavra
laurissilva deriva do
latim Laurus (loureiro, lauráceas) e
Silva (floresta, bosque).
Fundada em 1902, em
Louriçal do Campo, por
Joaquim da Silva Tavares S.J. (1866-1932),
Cândido Azevedo Mendes S.J. (1874-1943) e
Carlos Zimmermann S.J. (1871-1950), professores do
Colégio de São Fiel, a "
Brotéria – Revista de Sciencias Naturaes" destacou-se no panorama das publicações científicas portuguesas entre o ano da sua fundação e 2002. Na "Brotéria" publicaram-se mais de 1300 artigos de investigação em áreas como a
Botânica, a
Zoologia e a
Genética, e foram descritas e classificadas sistematicamente 1327 novas espécies zoológicas e 887 novas espécies botânicas, uma clara indicação da relevância científica desta revista em contexto nacional e internacional. Por outro lado, entre 1907 e 1925, foram publicados cerca de 450 artigos de divulgação na série de Vulgarização Científica, em áreas tão díspares como
Química,
Física,
Agricultura,
Biologia e
Medicina. A "Brotéria" foi instituída em 1902, em homenagem a
Félix de Avelar Brotero (1744-1829), seguindo a necessidade dos naturalistas da
Companhia de Jesus publicarem os resultados das suas investigações, iniciadas nos anos anteriores.
A
Reserva Florestal de Recreio do Mistério de São João é um
parque florestal português que se localiza na freguesia de
São João, concelho das
Lajes do Pico.
Este parque florestal apresenta-se dotado por apreciáveis dimensões e com zonas arborizadas onde é possível observar várias espécies vegetais endémicas, tais como a Faia-da-Terra (Myrica faya) por entre outras introduzidas como é o caso do Pinheiro-bravo (Pinus pinaster), que aqui atingem uma altura digna de nota, ou o Incenso (Pittosporum undulatum), que na Primavera enche a atmosfera com o seu doce odor.
A
Dracaena draco L., conhecida pelo nome comum de
dragoeiro, é uma planta da classe
Liliopsida, ordem
Asparagales, família das
Ruscaceae (
Dracaenaceae) originária da região biogeográfica atlântica da
Macaronésia, onde é nativa dos arquipélagos das
Canárias,
Madeira e
Açores, ocorrendo localmente da costa africana vizinha e em
Cabo Verde.
Pode atingir centenas de anos de idade, produzindo árvores de grandes dimensões. Apesar de comum e muito apreciado como planta ornamental em jardins daqueles arquipélagos, o dragoeiro encontra-se vulnerável no estado selvagem devido à destruição do seu habitat. A sua abundância varia entre relativamente comum nas Canárias a raro na ilha da Madeira e na maioria das ilhas açorianas.
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