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O desbravamento da região da atual cidade teve início no século XVI, em expedições como a de Sebastião Fernandes Tourinho que seguiam pelo curso do rio Doce à procura de metais preciosos em suas margens. No entanto, o povoamento foi iniciado somente entre os séculos XVIII e XIX, com a instalação de quarteis destinados a vigiar ataques dos índios Botocudos contra colonos e comerciantes que navegavam pelo rio Doce.
A locação da EFVM, por volta de 1907, incentivou a instalação de plantações de café e a extração da madeira, gerando o desenvolvimento comercial e o crescimento populacional que contribuíram com a emancipação do município na década de 30, deixando de pertencer a Peçanha. Após a década de 40, a extração de mica e pedras preciosas trouxe um forte crescimento populacional. No entanto, o esgotamento dos recursos naturais levou ao declínio da exploração madeireira na década de 1960, impactando os demais setores da economia valadarense.
Em alternativa ao declínio econômico, ganhou impulso entre as décadas de 70 e 80 a emigração da população com destino a outras partes do país e principalmente ao exterior, culminando na entrada de capital que, por fim, foi capaz de movimentar a economia valadarense. Setores como construção civil, o comércio e a prestação de serviços se viram impulsionados por esse retorno de capital no decorrer das décadas de 80 e 90.
