Portal:Império Otomano/Artigo selecionado

Artigo selecionado/1 editar

 
Batalha de Viena

A Batalha de Viena (alemão: Schlacht am Kahlenberg, polonês: Bitwa pod Wiedniem ou Odsiecz Wiedeńska, turco: İkinci Viyana Kuşatması), ucraniano: Віденська відсіч (Viděns'ka Vidsič) aconteceu em 12 de setembro de 1683 depois de Viena estar sendo sitiada por tropas do Império Otomano por dois meses. A batalha impediu o avanço do Império Otomano na Europa, e marcou a hegemonia política da dinastia dos Habsburgos na Europa central.

A batalha em larga escala foi vencida pelas forças polaco-austro-alemãs lideradas pelo Rei da Polônia Jan III Sobieski contra o exército do Império Otomano comandado pelo Grão-vizir Merzifonlu Kara Mustafa Paşa.

O cerco propriamente dito começou em 14 de julho de 1683, pelo exército otomano de aproximadamente 90.000 homens (participando diretamento do cerco: 15-20.000 homens; dando cobertura às tropas do cerco e executando incursões rápidas no território imimigo: c. 70.000 homens).

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O cerco de Constantinopla (pintado em 1499)

Denomina-se queda de Constantinopla a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, o Conquistador, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI Paleólogo , o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istambul pela República da Turquia em 1930.

A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim do último vestígio do Império Bizantino.

Constantinopla (em latim: Constantinopolis; em grego: Κωνσταντινούπολη) é o antigo nome da cidade de Istambul, na atual Turquia. O nome original era Bizâncio (do grego Bυζαντιον, transliterado em Bizâncio). O nome da cidade era uma referência ao imperador romano Constantino I, que tornou esta cidade a capital do Império Romano em 11 de maio de 330.

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Artigo selecionado/3 editar

A Questão Oriental (ou Questão do Oriente) pode ser definida como o conjunto de problemas políticos e diplomáticos causados pela decadência do Império Otomano e dos interesses das grandes potências em algumas de suas regiões. A expressão não se aplica a qualquer problema particular, mas inclui uma variedade de questões levantadas durante os séculos XVIII, XIX e XX, incluindo a instabilidade no território europeu governado pelo império dos sultões. A Questão gerou incertezas sobre o futuro do decadente Império Otomano (o "velho doente da Europa") e os problemas internacionais gerados por sua desintegração, como as disputas entre as grandes potências europeias pelos territórios turcos no Oriente Médio, no Norte da África, nos Bálcãs e no Cáucaso.

A Questão é normalmente datada em 1774, quando a Guerra Russo-Turca de 1768-1774 terminou em derrota para os otomanos. A partir do momento em que a dissolução do Império Otomano passou a ser considerada iminente, as potências europeias passaram a se envolver em uma luta para salvaguardar o seu poder militar, estratégico e interesses comerciais nos domínios otomanos. A Rússia Imperial tentava beneficiar da queda otomana expandindo-se pelos Bálcãs e pelo Cáucaso e procurando ter acesso às "águas quentes" do Mediterrâneo; por outro lado, a Áustria e o Reino Unido consideravam que a preservação do Império era do seu interesse, para impedir a expansão russa e, no caso da Áustria, para impedir a sublevação dos eslavos do sul que viviam sob o seu domínio, enquanto a posição da França mudou várias vezes ao longo dos séculos. Por fim, a Alemanha tinha como objetivo controlar economicamente o Império Otomano e se expandir para a Ásia Ocidental, no âmbito da política Drang nach Osten. A Questão do Oriente foi encerrada logo após a Primeira Guerra Mundial, que resultou no colapso do Império Otomano.

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Artigo selecionado/4 editar

 
Camareiro do sultão Murade IV com janízaros

Os janízaros eram compostos por unidades de infantaria que formaram as tropas domésticas e guarda-costas do sultão otomano. A força se originou no século XIV, e foi abolida pelo sultão Mamude II em 1826 no Incidente Auspicioso.

O Sultão Murade I do nascente Império Otomano fundou as unidades em torno de 1365. Que foi inicialmente formada por Dhimmi (não-muçulmanos, originalmente isentos do serviço militar), especialmente os jovens cristãos e prisioneiros de guerra, uma reminiscência dos mamelucos. Murade também pode ter utilizado grupos futuwa como modelo.

Os Janízaros tornaram-se o primeiro exército regular otomano, substituindo as forças que compunham principalmente gazis tribais, cuja lealdade e a moral não poderia ser sempre confiável.

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