Dina Alma de Paradeda, normalmente conhecida simplesmente como Alma de Paradeda (1871 - 8 de dezembro de 1906, Breslau), foi uma socialite brasileira, conhecida pelas circunstâncias de sua morte (envenenamento na frente de um médico, que após examinar o corpo revelou ela era transgênero) e subsequente interesse da mídia na história; os numerosos testemunhos disso a tornaram uma das primeiras mulheres transgênero documentadas e conhecidas pelo nome, seja de origem sul-americana ou vivendo na Europa Centro-Oriental.

De Paradeda foi descrita como uma mulher de muitos talentos, incluindo tocar piano, cozinhar e fazer artesanato, como decoração de chapéus. Ela também deveria ser uma boa conversadora que despertou interesse com suas histórias do Brasil ou de Paris, dissipando qualquer dúvida ou desconfiança inicial causada por sua altura ou voz baixa. Muitas fontes referem-se a sua figura alta, mas muito esguia, e sua elegância em roupas e acessórios caros.

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